Em 09/08/2012 às 20h23 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Comissão das enchentes defende mais planejamento para ações

Na avaliação de Paulo Antônio Avelar, falta planej

Na avaliação de Paulo Antônio Avelar, falta planej

Download Como será aplicado o montante de R$ 1,7 bilhão anunciado pelo Governo Federal nesta quarta-feira (8/8/12) para evitar desastres naturais no Estado? A questão norteou a discussão feita pela Comissão Especial das Enchentes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na manhã desta quinta (9). A audiência foi solicitada pelos deputados Arlen Santiago (PTB) e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), presidente e relator da comissão, respectivamente
De acordo com o deputado Arlen Santiago, há dúvidas em relação ao modo como os recursos anunciados serão repassados aos Estados e municípios e quando isso será feito. Além disso, ele considerou que não está claro como os investimentos serão feitos. O parlamentar informou que do total de investimentos anunciados para Minas Gerais, R$ 846 milhões serão para Belo Horizonte. O montante faz parte do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, que vai investir R$ 18,8 bilhões, em todo o País, em obras de prevenção e reconstrução e em monitoramento até 2014
O deputado criticou a ausência de representantes do Ministério de Estado da Integração Nacional e da Agência Nacional das Águas, que foram convidados
O diretor da PRS Engenharia Consultiva, Paulo Antônio Moreira Avelar, disse que, em 2007, foram aplicados R$ 190 milhões no programa de conclusão de obras inacabadas e emergenciais da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec). Paulo, que foi subsecretário de Estado de Obras Públicas naquela ocasião, explicou que os recursos foram investidos em recuperação de obras inacabadas e para reduzir impactos das chuvas, totalizando 187 municípios beneficiados
Para o ex-subsecretário, é importante definir desde já de que maneira os recursos dos governos federal e estadual serão usados para a prevenção este ano. Ele destacou que, além de recursos, falta planejamento em relação aos gastos e às prioridades. Ele citou como exemplo a falta de manutenção que gerou o rompimento de um dique em Manga (Norte de Minas), devido às cheias do rio São Francisco no último período de chuvas
Municípios – O engenheiro de meio ambiente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Gilberto Morato, ressaltou que as cidades enfrentam muitas dificuldades para elaborar projetos e executar obras. Ele considerou que os recursos anunciados pelo Governo Federal deveriam ter chegado antes, pois muitos municípios ainda vivem as consequências das chuvas do fim de 2011 e início de 2012
O deputado Dalmo Ribeiro Silva também defendeu planejamento para os recursos destinados à prevenção de desastres naturais
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação da ALMG.
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