Em 25/07/2012 às 18h31 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Chanceler venezuelano diz que entrada do seu país fará do Mercosul um poderoso bloco econômico

O ministro elogiou o Mercosul e os países que o co

O ministro elogiou o Mercosul e os países que o co

Download Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A menos de uma semana da cerimônia que vai oficializar a incorporação da Venezuela ao Mercosul, o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, disse hoje (25) que a iniciativa vai transformar o grupo em "um poderoso bloco econômico".
O objetivo, segundo Maduro, é diversificar a economia e buscar a igualdade financeira entre os "nossos irmãos” da região. A cerimônia está marcada para o dia 31 em Brasília.
"Será um poderoso bloco econômico com a incorporação da Venezuela ao Mercosul. Com a Venezuela, virão a força energética, o petróleo e a petroquímica", disse o chanceler. "É uma grande oportunidade para alcançar um objetivo, o da diversificação econômica com os nossos irmãos do Mercosul", acrescentou.
Maduro lembrou ainda que a incorporação da Venezuela ao Mercosul foi natural devido ao desenvolvimento das relações com o Brasil e a Argentina. “[O Mercosul] é um projeto que nasceu para ir para um processo de integração sul-americana, uma integração econômica, crescimento e conjunto complementar”, disse ele.
Integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Venezuela sob o comando do presidente Hugo Chávez aguarda há mais de 6 anos para ingressar no Mercosul. Após posicionamento favorável dos outros sócios do bloco, a decisão dependia de manifestação do Paraguai. No entanto, o Congresso paraguaio simplesmente não aprovava a adesão venezuelana. Com o país suspenso do bloco, houve a decisão de incorporação.
No final de junho, quando foi anunciada a incorporação da Venezuela no bloco, Chávez comemorou a decisão. Na ocasião, disse que foi “uma derrota do imperialismo". O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – temporariamente suspenso por decisão unânime dos demais países do bloco, como resposta à destituição do então presidente Fernando Lugo.
*Com informações da emissora multiestatal Telesur
Edição: Davi Oliveira
Fonte:Agência Brasil
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