Em 20/04/2012 às 13h24 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Término da obra que liga Taquara Preta à BR-120 ganha novos obstáculos

O vereador Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, esteve esta semana em Belo Horizonte onde visitou o DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - para discutir soluções sobre o acesso ao distrito industrial, no Bairro Taquara Preta, via BR-120. O vereador foi recebido pelo engenheiro e superintendente substituto daquele órgão, Álvaro Carvalho, e ouviu dele algumas informações consideradas "determinantes" para que a conclusão do novo acesso saia do papel. O primeiro trata da existência do Decreto número 5.621/2005, determinando que o governo federal só poderá construir acessos que estejam distantes cinco quilômetros no máximo da cidade. A segunda foi a existencia de um Parecer do Conselho Jurídico do Ministério dos Transportes desfavorável à construção de acessos rodoviários no Estado de Minas Gerais.
Nesta sexta-feira, 20, Pequeno, tornou pública as explicações que recebeu por escrito do Supervisor do DNIT em Leopoldina, José Paulo Pinto sobre a referida obra. O texto começa explicando que inicialmente foi elaborado um projeto único com 6,8 quilômetros de extensão que, posteriormente, e sem saber por qual razão, "foi dividido em duas partes: - uma contemplando o entroncamento com a BR-120 (trevo de acesso) mais 1,8 km de implantação de pista nova; - e a outra contemplando 5,0 km de implantação de pista mais uma ponte de 120 metros sobre o rio Pomba – é a parte que foi contratada e totalmente construída", revelou José Paulo.
O Supervisor do DNIT continua: "o segmento que está pronto teve as obras iniciadas em 2002, sendo paralisadas em 2003, no inicio do governo do Presidente Lula. Tal paralisação persistiu até o segundo semestre de 2007, ocasião em que as obras foram retomadas, sendo concluídas em maio de 2008 (os três últimos meses de obra ocorreram sob minha administração)", disse. José Paulo detalha: "com relação ao segmento de complementação da ligação, o mesmo também foi licitado em 2000, tendo como vencedora a empresa EMPA S/A, sendo que o contrato para execução das obras nunca foi assinado. Há cerca de 2 anos, por determinação do Sr. Superintendente da SREMG, analisamos a planilha de preços da empresa vencedora da concorrência, e concluímos que a mesma estava em desacordo com a sistemática atual de preços do DNIT, onde todo serviço de Escavação/Carga/Transporte, para todo tipo de material, e para toda distância a ser transportada tinha um único preço, enquanto a sistemática atual do DNIT remunera a ECT em função do material escavado (solo, misto ou rocha) e em função da distância transportada. Tal situação provocaria grande prejuízo ao erário".
O texto ainda sugere: "Como sugestão da melhor alternativa para conclusão da obra, acreditamos ser a elaboração de novo projeto a solução ideal. Este pensamento está embasado em dois motivos principais: 1º - O grave erro de formatação da planilha de preços e a grande dificuldade na sua atualização o que, sem a menor dúvida, trará prejuízos aos cofres públicos; e 2º - O projeto de interseção do complemento da ligação com a BR-120 foi concebido há mais de 12 anos, prevê os cruzamentos “em nível”, e deverá ser implantado numa região fortemente ondulada, onde sua grande extensão e largura provocará uma imensa movimentação de terra, com grande impacto ambiental. As modernas técnicas de construção de passagens em dois níveis permitiriam a construção de um trevo mais eficiente, mais seguro, mais econômico, além de provocarem pouco impacto ambiental", completou José Paulo.
 

 
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE






Todos os direitos reservados a Marcelo Lopes - www.marcelolopes.jor.br
Proibida cópia de conteúdo e imagens sem prévia autorização!
  • Faça Parte!

desenvolvido por: