A Polícia Civil de Muriaé divulgou, na tarde desta segunda-feira,16, nota oficial, em que afirma ter encerrado os trabalhos de investigação sobre a morte da professora Mônica Vidon Alvarenga (foto), ocorrida em 20 de novembro de 2008. O inquérito concluiu que entre os envolvidos com o crime está o ex-delegado regional de Polícia, Wagner Schubert de Castro, então marido da vítima. Os acusados responderão de acordo com sua participação no crime e devem ir à juri popular. O delegado vai responder ao inquérito em liberdade.
Confira abaixo a íntegra do comunicado, enviado pela 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil e 4º Departamento de Polícia Civil.
"A Polícia Civil de Muriaé-MG vem publicamente esclarecer sobre a investigação que durante três anos e cinco meses desvendou toda empreitada que culminou, no dia 20 de novembro de 2008, com o homicídio de Mônica Vidon Alvarenga, esposa do Delegado aposentado – Wagner Schubert de Castro que, na época do crime era o Delegado Regional de Muriaé.
O caso mobilizou a sociedade muriaeense, sendo designada a Equipe da Divisão de Homicídios em Belo Horizonte, em novembro de 2008, presidida primeiramente pelo Dr. Edson Moreira e em seguida, pelo Dr. Oswaldo W. Junior que durante aproximadamente um ano esteve pela cidade, inquirindo diversas pessoas e coletando provas pertinentes ao caso, sem identificar os suspeitos.
Em novembro de 2009 o novo Delegado Regional, Dr. Nelson Fialho, requisitou o Inquérito Policial que passou a ser presidido pelo Delegado Dr. Rangel Martino. A partir daí a equipe de investigadores da 32ª DP começou a busca por informações que realmente levassem aos suspeitos. O Dr. Nelson Geraldo da Rocha Fialho se aposentou em maio de 2010, ocasião em que o Dr. Luiz Carlos dos Santos assumiu o cargo de Delegado Regional da 4ª DRPC.
O Delegado da 32ª DP de Muriaé, Dr. Rangel Martino e sua equipe de investigadores, deram continuidade as investigações, chegando à conclusão de que o ex-Delegado, Wagner Schubert de Castro, José Juvenal (falecido), Jandir Pimentel Maca, Antonio Rodrigues de Oliveira Junior, Maria Aparecida de Oliveira Mendes e Ronaldo José de Oliveira Mendes, foram os responsáveis pela empreitada criminosa.
O Ministério Público denunciou todos os acusados, concordando com o relatório da Policia Judiciária.
A Polícia Civil de Muriaé agradece ao Poder Judiciário, Ministério Público e a sociedade muriaeense pelo apoio e paciência, dizendo que em momento algum paralisou as investigações referente ao crime de homicídio, pois sempre perseguiu com respeito, seriedade, legitimidade e imparcialidade sua atribuição constitucional, até a conclusão das investigações, demonstrando transparência, profissionalismo e ausência de corporativismo", encerra a nota. (Fonte: Jornal de Muriaé)