A equipe de policiais civis da Delegacia de Polícia, em Cataguases, prendeu nesta tarde de segunda-feira, 3 de abril, por força de mandado de prisão preventiva, uma mulher de 22 anos de idade, por envolvimento em um homicídio e em uma tentativa de assassinato, ambos ocorridos ano passado em Cataguases. A informação foi prestada pelo delegado titular, Marcelo Manna, que coordenou as investigações.

Segundo revelou aquele delegado, essa jovem aliciava menores e os influenciava a cometer crimes contra a vida das pessoas, inclusive fornecendo a arma para elas que depois lhe devolviam, explicou. "Segundo apuramos em nossas investigações, ela teve participação na morte de Weverton da Silva Diogo, o Cabralzinho e na tentativa de morte de Alef Salviano Lima, que sobreviveu e atualmente está preso por cometimento de outro crime", explicou.

Cabralzinho, 27 anos, foi encontrado morto, pouco antes das 11 horas da noite de 22 de agosto de 2016, na Rua José Esteves, entrada do Bairro Ibrahim, alvejado por dois disparos de arma de fogo. Ninguém presenciou o crime e não havia ninguém na rua no momento em que a equipe do SAMU chegou ao local para constatar o óbito (veja a matéria clicando aqui) .

Marcelo Manna informou que após apurar os fatos ficou claro que os autores deste crime seriam dois menores de idade que contou com a participação desta moça, agora presa, que lhes entregou o revólver usado naquele crime, afirma o delegado. Ele completa dizendo que o motivo para este crime e a tentativa de também tirar a vida de Alef seria um desacerto entre eles com relação ao tráfico de drogas. Os dois menores estão acautelados.

A jovem foi levada para o presídio feminino em Eugenópolis onde permanecerá à disposição da justiça. Marcelo Manna aproveitou para reiterar a disposição de sua equipe no combate aos crimes contra a vida. "A Polícia Civil está dando mais ênfase aos crimes de homicídio e nenhum deles ficará impune. Vamos retirar de circulação todas as pessoas que de alguma forma participaram deste tipo de crime em Cataguases", afirmou aquele delegado. 

Atuaram para elucidar este caso, além do delegado Marcelo Manna, o subinspetor Leonardo Pessanha, os investigadores Rafael Marcelino Barreto, Bruno Giovani Vieira Brugiolo, Ibrahim Taroco Salomão e Gustavo Roberti Teixeira.