O Movimento Grevista dos bancários mostrou em seu segundo dia de greve, na base territorial do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, que está ganhando força. Além das paralisações integrais ocorridas na última terça-feira, 30 de setembro, em Cataguases, Leopoldina, Miraí e Pirapetinga, no dia 1º outubro novos bancos privados paralisaram suas atividades em Além Paraíba, que já contava com a paralisação da Caixa Federal desde o dia anterior.

Somaram-se ao movimento dos bancários as duas Agências da Caixa Federal de Ubá e, no dia 02 de outubro, também ingressam os bancários de Tocantins e Rodeiro. A categoria reivindica 12,5% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, garantia de emprego, melhores condições de saúde e trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. 

"Esta greve já começou bem mais forte do que a de 2013 não é ao acaso. Os bancários já não aguentam tantas pressões por metas absurdas, com falta de segurança, com o eixo saúde sendo deixado para se tratar com arremedos de eficiência. Queremos mais! Mais saúde, mais segurança, mais paz para trabalharmos. Queremos mais dignidade no trato com nossas pessoas, erradicando de vez o assédio moral. Queremos um reajuste na ordem de 5.4% que realmente recomponha o poder de nossos salários", explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, José Antônio Silva.

Sem previsão de término, a paralisação somente será encerrada quando houver um acordo entre o Sindicato e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), cujas propostas até o momento não contemplaram as necessidades e as demandas dos bancários. Apesar da paralisação, o clima é de tranquilidade e nenhum incidente foi registrado até o fechamento desta matéria, conforme informou a direção do Sindicato da categoria. (Fotos cedidas pelo Sindicato dos Bancários de Cataguases e região)