O público lotou o auditório do Cefet para assistir a palestra sobre o Diabetes
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Com o auditório do CEFET lotado por diabéticos, estudantes e profissionais de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina promoveu na noite da última terça-feira, 23 de setembro, um círculo de palestras com temas relacionados à diabetes.
Com o anfiteatro totalmente lotado, os participantes puderam ter entretenimento e aprender um pouco mais sobre o que é o diabetes e como evitar suas complicações. Com estandes educativos e degustativos, o círculo de palestras teve inicio com a apresentação do violinista Rodrigo Dutra acompanhado do violonista Jefferson Parizotto - professores do Conservatório Estadual de Música Lia Salgado.
Os temas abordados foram: Diabetes e Doença Renal, proferida pelo Dr. Sérgio Luiz Azevedo. Logo após o médico oftalmologista Dr. Ormeu Lopes Faria abordou o tema Retinopatia Diabética. Em seguida, a médica Karla André abordou o tema: Nutrição e complicações vasculares. Para finalização do círculo de palestras, o médico do Hospital São Paulo de Muriaé Dr. José Geraldo Silva proferiu a palestra complicações vasculares.
"As pessoas carecem de informação. O diabetes é uma doença que se não for controlada leva a cegueira, hemodiálise, problemas cardíacos e amputações de membros. Em toda nossa região é uma das principais causas de óbito. Leva aqueles sem controle a um grande sofrimento. Por isso, elaboramos um projeto piloto para traçarmos o melhor caminho a seguir. E os pacientes têm muitas dúvidas, ficam sem um direcionamento correto. Prova disto é que o projeto piloto que se iniciaram na equipe Saúde da Família do Bandeirante, Bela Vista I e Pirineus tiveram adesão maciça dos pacientes. Aqui no CEFET nenhum deles saiu antes do término", ressalta Lucia Gama, Secretária Municipal de Saúde.
O projeto piloto é o "Estamos de olho em você. Vamos pegar no seu pé", que prevê controle de glicemia, avaliação do índice de massa corporal, pé diabético, fisioterapêutica, fundo de olho e odontologia, além de exercícios físicos supervisionados.
Lucia Gama, ainda lembra que o projeto só está dando certo pelo fato da administração estar abraçando a causa dando apoio irrestrito e o empenho de todos os profissionais envolvidos, quer seja na secretaria de saúde, nas unidades de saúde e em outras secretarias da prefeitura. Ninguém muda um quadro grave de morbidade e mortalidade como o do diabetes sozinha. È preciso estabelecer parcerias e termos uma comunhão de pensamentos, finaliza.
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