Em 07/02/2014 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Protesto termina em negociação entre estudantes e direção da Faculdade Sudamérica

Manifestação aconteceu à porta da Faculdade na hora do início das aulas com alunos exigindo mudanças

Com cartazes nas mãos, os alunos pediram mudanças na instituição

Com cartazes nas mãos, os alunos pediram mudanças na instituição

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Acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Sudamérica realizaram no começo da noite desta quinta-feira, 6 de fevereiro, uma manifestação na porta daquela instituição de ensino, em protesto às mudanças que consideram incompatíveis com a realidade que vivem. Capitaneados por Edla Iennaco e Hugo Novais, alunos do nono ano daquele curso, os colegas dos demais períodos também abraçaram o movimento. Com nariz de palhaço e empunhando cartazes com dizeres reivindicativos, um grupo de estudantes foi convidado pela direção da Faculdade a participar de uma reunião de negociação entre o presidente da Mantenedora, o advogado Gilson Júnior, o diretor geral da Sudamérica, professor Alcino Antonucci e o coordenador do curso de Direito, advogado Leandro Causim. 

Os acadêmicos chegaram à porta da Faculdade pouco depois das 18 horas e foram convidando os colegas de curso a se juntarem à eles. A cada um era entregue um panfleto com dez reivindicações que desejam seja cumprida pela direção daquela instituição. Além de "dignidade", "respeito", "organização melhor no quadro de horário dos professores", eles destacaram três principais pontos a serem corrigidos pela Sudamérica, conforme detalhou ao Site, o estudante do nono período, Hugo NOvais. "Queremos aula de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), o retorno das aulas práticas para o período noturno ao invés de ser às 16 horas, uma vez que todos trabalhamos e não tem como a gente fazer aula prática neste horário e, por fim, queremos a aula de Ética presencial, inclusive porque ela é uma das disciplinas mais exigidas na prova da Ordem (OAB)", revelou.

imageO presidente da mantenedora da Faculdade Sudamérica, Gilson Gervásio de Sousa Júnior, recebeu a reportagem do Site do Marcelo Lopes e explicou as mudanças que agora os alunos contestam. Com relação às aulas à distância, estamos seguindo orientação do MEC que quer no mínimo vinte por cento das disciplinas sendo ministradas à distância, o que para os alunos será muito bom, já que terão aulas com grandes professores. Entretanto, nós estamos implementando estas mudanças aos poucos por entendermos serem metodologias pedagogicas inovadoras e que precisam de tempo para serem assimiladas", explicou. 

A respeito da segunda reivindicação também considerada prioritária pelos alunos, Gilson Júnior, disse que "no nono período não há aulas de TCC" e, conforme explicou, "esta disciplina está incluída em outra, que é ministrada no segundo período e no final do curso, a Faculdade disponibiliza um professor para orientar os alunos como redigir suas monografias". Os alunos, porém, insistiram na reunião com a direção da instituição, a dedicação de um profissional para sanar dúvidas e orientá-los. Júnior disse que a Faculdade já mantém este professor à disposição e classificou o problema como um "mal entendido" e, que portanto, "é apenas uma questão de ajuste".

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O último tópico levantado como prioritário pelos acadêmicos foi a mudança das aulas práticas para as 16 horas. Gilson argumentou que a alteração devia-se ao fato de que aquelas aulas "devem ser durante o dia para que a população possa ser atendida". Porém, ponderou ele, "se não há alternativa, porque todos os alunos estão trabalhando neste horário, vamos retorná-las para o horário noturno, a partir das 18:30 horas e tentar acostumar a comunidade a nos procurar à noite", completou o presidente da Mantenedora. E a respeito do calor considerado excessivo pelos alunos dentro da sala de aula, Gilson Júnior disse já estar em teste, no estabelecimento, um climatizador "que se for aprovado, vamos adquirir novas unidades para atender a todas as salas de aula", finalizou.

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Tags: Faculdade Sudamérica, alunos, protesto, reivindicação





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