De acordo com os moradores, as chuvas do final de ano provocaram uma pequena queda de terra no quintal de um dos imóveis que, no entanto, não teve maiores consequências, mas serviu de alerta para o problema que pode ocorrer caso volte a chover durante vários dias. À época, a Defesa Civil foi chamada e fez uma vistoria no local. A chuva, desde então, parou e ninguém da prefeitura apareceu por lá novamente, disseram os moradores. 

Na parte de cima do terreno em risco fica o cemitério municipal. O muro daquele lugar, inclusive, está bem próximo da área afetada e, de acordo com os moradores, o temor é de que junto com a terra, venha abaixo também boa parte daquela estrutura. Na tentativa de evitar o pior, os moradores estiveram no día 6 de janeiro último na Prefeitura onde protocolaram um pedido solicitando a substituição do muro por uma cerca de tela, além de ações que impeçam o desmoronamento total do barranco. 

Maurício Rufino (foto), depois de ouvir toda situação e constatar o risco iminente que correm os moradores daquelas residências também esteve no cemitério e viu que o muro de lá está bem próximo da região onde aconteceu a primeira queda de terra. Depois disse aos moradores que na segunda-feira, 20, vai procurar o prefeito Cesinha Samor para saber quais providências estão sendo tomadas e enviará um ofício à Defesa Civil para que ela o informe sobre os riscos que correm os moradores daquelas casas. 

O Site do Marcelo Lopes apurou também que o prefeito Cesinha está ciente e "preocupado" com a situação e que iria se reunir com os setores responsáveis no final da tarde desta sexta-feira, 17, para tratar o assunto. Informações extraoficiais asseguraram à reportagem que o encontro não teria acontecido.