Em 21/12/2013 às 11h42 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Menor é baleado na cabeça no bairro São Diniz e está em estado grave no Hospital Cataguases

A cama em que o menor estava na hora do disparo

A cama em que o menor estava na hora do disparo

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O menor G.T.R.,  que vai completar 18 anos agora em janeiro, foi baleado na manhã deste sábado, 21 de dezembro, em sua casa na Rua Joaquim de Oliveira Martins, 789, no Bairro São Diniz, em Cataguases. Ele mora com seu pai, Gilmar, que não estava em casa na hora do ocorrido e a avó que o acompanhou até o Hospital Cataguases onde deu entrada na UTI em estado grave. Até o fechamento desta matéria ele mantinha os sinais vitais estáveis conforme informou o setor técnico daquela casa de saúde.

Sargento Robson, que comanda a ocorrência no local, juntamente com outros três policiais, Sargentos Eduardo e Waldecir e o cabo Ednei, informou que a arma, uma garrucha calibre 22, foi encontrada longe da vitima, que estaria deitada no momento do disparo. Segundo depoimento de uma testemunha que o socorreu, G.T.R. levantou-se de manhã normalmente para ir à borracharia em que trabalha, na saída para Miraí, mas ao chegar lá, retornou para sua casa e foi dormir. Poucos minutos depois ouviu-se o som parecido com o disparo de arma de fogo vindo da casa dele.

Até o momento a Polícia não tem informações sobre o que aconteceu na casa da vítima entre o instante em que ele se deita para dormir, após voltar esta manhã do trabalho, até ser levado para o Hospital. Inicialmente a PM cogitou a hipótese de tentativa de suícidio, mas logo descartou a possibilidade porque a arma usada foi encontrada nos fundos da casa, distante da cama onde o disparo teria acontecido. O pai da vítima, Gilmar Rodrigues, quando chegou em casa, viu seu filho sendo socorrido por vizinhos e também pelos colegas do local de trabalho e, conforme revelou uma testemunha, eles foram chamados porque não havia um carro para levá-lo ao Pronto Socorro Municipal.

imageGilmar contou ainda que seu filho não usa drogas e "é muito trabalhador", versão que foi confirmada pela testemunha que narrou o que viu aos policiais. O pai da vítima também disse não desconfiar de ninguém e não soube dizer se seu filho teria motivos para atentar contra a própria vida ou se tinha algum desafeto. Gilmar, contou ainda que G.T.R. tem um irmão fruto de outro relacionamento de sua mãe, que reside no Rio de Janeiro. O pai do rapaz também revelou que o filho dorme sozinho na casa e finalizou dizendo que "até agora não consegui entender o que aconteceu para ele levar este tiro". O disparo ocorreu na parte lateral esquerda da cabeça do menor, próximo ao ouvido, e atravessou seu crânio.

A perícia técnica foi chamada e compareceu ao local onde examinou toda a residência e, em trinta dias, deverá emitir um laudo com as prováveis causas da tentativa de homicídio. O caso está repleto de questionamentos que deverão ser estudados e tratados a partir da oitiva das testemunhas e vizinhos. A principal linha de ação da Polícia agora é descobrir quem teria disparado contra o menor e os motivos que o levaram a tentar matar o rapaz que a vizinhança o qualificou como sendo uma pessoa "boa e trabalhadora".

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Tags: São Diniz, menor de idade, homicídio, Polícia Militar





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