O Sindicato dos Servidores Públicos da Prefeitura de Cataguases e Região ( Sinserpu) deu início na última quinta-feira, 21, à Campanha Salarial da categoria, em reunião realizada às 18 horas, na sede do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Fiação e Tecelagem. Apesar do reduzido número de participantes, em torno de trinta servidores, a reunião foi produtiva, segundo a presidente daquela entidade, Maria Lúcia de Souza Lima Silva. "Infelizmente, tivemos poucos participantes e serão eles que vão decidir as melhorias que vão atingir dois mil e quatrocentos servidores", completou ela.

Nesta primeira reunião foi elaborada uma Pauta de Reivindicações da categoria visando formalizar um Acordo Coletivo de Trabalho. O documento deverá ser entregue ao Prefeito Municipal até o dia 5 de abril, de acordo com Maria Lúcia. A data-base dos servidores da Prefeitura de Cataguases é 1º de Maio. Segundo a presidente do Sinserpu "a expectativa é de que façamos uma boa negociação e de algumas conquistas para a categoria, como o piso nacional de salário para os professores", prevê.

De acordo com Maria Lúcia as principais reivindicações dos servidores públicos municipais de Cataguases são:

- Pagamento do Piso Nacional de Salários dos Professores;

- Implantação do Plano de Carreira específico do setor de Saúde e revisão, com base nas Normas Regulamentadoras (NRs) do percentual a ser pago a título de insalubridade;

- Revisão na diária dos motoristas lotados no Almoxarifado;

- Revisão no percentual de insalubridade aos funcionários do Cemitério Municipal;

- Reajuste salarial específico para Atendentes de Consultório Dentário;

- Ticket Refeição e/ou Alimentação no valor de R$400.

Os funcionários da saúde querem 40% sobre o salário a título de insalubridade contra os atuais 20%.  Já o professorado reivindica o pagamento do piso salarial de acordo com o estabelecido a nível nacional, e em vigor desde 2008. "Um professor na cidade hoje recebe R$835,00, bem abaixo do piso. Em Dona Euzébia este profissional recebe mensalmente R$1.180,00", revela a presidente do Sinserpu, que completa: "Nossos professores ficaram dez anos sem reajuste e quando ele veio, foi feito a média de aumento ficou em torno de 2% e 5%, como os 4,8% que conseguiram na última negociação" – disse Maria Lúcia Silva.

Com reportagem de Jonathan Freitas