Em 26/11/2012 às 13h20 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Michelle Camarinha tem motivos de sobra para sorrir: foi aprovada no concurso para Juiz de Direito

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Felicidade, sentimento de dever cumprido, recompensada. Estes e outros adjetivos definem o estado de espírito da cataguasense Michelle Felipe Camarinha de Almeida, 34 anos, que acaba de ser aprovada na última etapa do concurso para Juiz de Direito em Minas Gerais. Ela, que estudou exaustivamente antes e durante o longo processo de seleção vai, agora, ingressar na Escola de Magistratura, em Belo Horizonte, onde, durante quatro meses, estará ao lado de outros 108 aprovados na última etapa do processo de seleção que teve início com mais de cinco mil candidatos.

Michelle confirmou a dificuldade do concurso. “São avaliações bem difíceis e muito bem elaboradas em todas as fases. Foi preciso muita dedicação e persistência”, disse. A única fase não eliminatória, mas classificatória é a de Títulos, explicou. Até ser aprovada ela fez provas objetivas, discursivas, Sentença Cível e Penal, Sindicância, Exames psicológico e médico, Oral e, finalmente a de Títulos. A mais nova juíza fez cursinho nos finais de semana ao longo de todo o ano passado e este ano e, ainda, estudou por conta própria a maior parte do seu tempo.

Ela, porém, ainda não sabe para qual comarca será nomeada. “Após concluído o curso na Escola de Magistratura, faz-se a média dos pontos alcançados nas etapas em que passei e o meu desempenho no curso. Assim, só saberei para onde irei depois de abril de 2013”, contou Michelle. Agora, sua meta é dedicação total às aulas na Escola de Magistratura para poder “exercer com bastante competência o cargo de Juiz, no sentido de trazer justiça aos que dela necessitam e desempenhar um bom papel social, uma vez que o juiz é um pacificador de conflitos sociais”, completou a mais nova juíza cataguasense.

E para terminar, Michelle cita uma definição do renomado jurista italiano, Piero Calamandrei, sobre a profissão de Juiz de Direito. “O juiz é o direito tornado homem. Na vida prática, só desse homem posso esperar a proteção prometida pela lei sob uma forma abstrata. Só se esse homem souber pronunciar a meu favor a palavra justiça, poderei certificar-me que o direito não é uma promessa vã”. 

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