Em 14/11/2012 às 14h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

O percussionista Jam da Silva faz show nesta sábado em Cataguases com participação de Daúde

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No próximo dia 17 de novembro, sábado, Jam da Silva e Banda se apresentarão com a participação especial da cantora Daúde (foto) no Anfiteatro Ivan Müller Botelho para o Projeto Usina Cultural, às 21 horas, com produção de Fausto Menta e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais

O músico pernambucano Jam da SilvaDia Santo” marcou sua estreia nos palcos brasileiros, apresentando o repertório do CD homônimo, lançado pelo selo Estúdio 304 do produtor musical Chico Neves. O álbum de Jam da Silva foi composto, ao longo de um ano e meio, em diversos lugares. Por onde passa coleta texturas, sons de ambientes ruas e em estúdios, na África, Europa, São Paulo e Recife.

“Do Recife, o que carrego é a liberdade artística e a conexão direta com o mundo”, conta Jam da Silva. E foi com liberdade artística de um menino de 11 anos que o músico aprendeu a tocar bateria e ganhou um “set” nas apresentações da Orquestra Lima Neto, criada por seu tio e grande incentivador. Aos 15 anos, já havia descoberto a percussão como algo definitivo e hoje afirma: “Ela entrou na minha vida e misturou tudo de uma forma que não vejo mais diferença entre percussão e bateria”, sentencia o músico que, aos 17 anos já viajava pelo mundo com a orquestra de frevo do tio.

No repertório do show em Cataguases teremos “Mania” (Jam da Silva/Chico Neves), “Samba Devagar” (Jam da Silva/Chico Neves/Soba), “Dia Santo” (Jam da Silva/Isaar),” Chuva de Areia” (Jam da Silva/Chico Neves/Maciel Salu/Marcos Kuzka Cunha), “O Pedido” (Jam da Silva/Junio Barreto),“Macumba” (Jam da Silva/Chico Neves), “Capoeirando” (Jam da Silva/Chico Neves/Juliano Holanda), “Dub das Cavernas” (Jam da Silva/Moussu T/Juninho), “Congachic” e “Ago” (ambas de Jam da Silva). A parceria entre Jam e Daúde é um acontecimento que o Rio de Janeiro pôde presenciar no palco do Studio RJ. E para esse encontro, Daúde cantará "Canto de Ossanha” (Vinícius de Moraes e Baden Powell) e "Mineira” (João Nogueira).

Em 2001, a conexão com o mundo que já era direta, se tornou definitiva quando Jam criou com o DJ Dolores a Orquestra Santa Massa. E, em 2003, realizou com o grupo mais de 40 shows por vários países da Europa, onde participou de diversos festivais. Ao final da turnê, ficou mais um ano por lá, onde gravou e excursionou com os coletivos Massilia Sound System, de Marseille, e Troublemarkers (projeto de jazz eletrônico lançado pelo selo Blue Note). Jam também participou de shows dos cantores franceses Camile e Sebastien Martel.

Em 2005, Jam da Silva escreveu a música “Desterro”, em parceria com Marisa Monte e Marcelo Yuka, que integra o álbum “Sangue Audiência”, do coletivo F.U.R.T.O.

Em 2008, Jam apareceu nos créditos das faixas de abertura dos discos de Roberta Sá (com a canção “O pedido”) e Elba Ramalho (“Gaiola da saudade”).

Em 2009, “Dia Santo” foi listado na premiação “All Winners 09” pelo mais importante DJ da Rádio 1, Gilles Peterson, que aponta o disco como o mais tocado e entre os melhores lançados na BBC de Londres, de janeiro a abril de 2009.

E, recentemente, foi convidado pra tocar no Somerset House em Londres durante os jogos olímpicos e lançou três novos clipes, dois deles (Samba Devagar e Mania), gravados em Los Angeles, em 2012.

 

Fonte: Projeto Usina Cultural

 

 

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