06/10/2017 às 19h24m
Se você pensa que satisfação e trabalho são coisas distintas, está na hora de rever seus conceitos! De acordo com nota divulgada pela BBC Brasil, pesquisadores suecos garantem que o trabalho duro, desde que utilize a plena capacidade da pessoa e valorize seus pontos fortes, pode trazer mais satisfação a quem o realiza do que a própria remuneração recebida. Os estudiosos concluem que a satisfação oriunda do trabalho pode ser mais gratificante do que ganhar na loteria, visto que esta proporciona apenas uma felicidade temporária.
Mas como conseguir conciliar trabalho e satisfação pessoal?
Primeiro, pare de pensar em dinheiro como finalidade do trabalho. Dinheiro é conseqüência e não fim. Seu salário deve ser a recompensa pelo seu trabalho, mas não a finalidade dele. Trabalhando por dinheiro você se torna escravo dele e perde o prazer em trabalhar, mesmo que goste do que faz!
Segundo, identifique seu propósito de vida. É ele que dita as diretrizes para sua satisfação e realização pessoal. Todos temos um propósito de vida, mas poucas pessoas conseguem identificá-lo e viver em função dele. A maioria sabe apenas aquilo que não deseja da vida, sem ter consciência do realmente importa. É como ir às compras com uma lista do que não precisa comprar.
O propósito de vida deve ser sempre positivo e prazeroso, pois é na direção dele que nos movemos. Para facilitar a jornada e nos mantermos motivados a cumprir nosso propósito mesmo em situações de crise, é importante ter em mente uma visão clara e bem definida desse propósito materializado no futuro. Isso lhe permitirá direcionar seus esforços de forma muito mais precisa.
Os valores também são importantes para a realização pessoal. É preciso identificá-los, fortalecê-los e adequá-los ao seu propósito de vida.
Quando conseguimos alinhar propósito, visão e valores temos muito mais chances de nos tornarmos pessoas bem-sucedidas. Isso, porém, não é garantia de sucesso. Mais uma vez, é preciso ultrapassar limites! É preciso desenvolver a competência em executar melhor o que você faz de melhor, comunicar isso pessoas e fazer com que elas necessitem da sua habilidade. Por fim, é preciso, também, gostar do modo como você faz o que gosta de fazer.
De acordo com o estudo da universidade sueca, trabalhar para atingir um objetivo pode ser ainda mais prazeroso do que alcançar o objetivo em questão.
No passado, todo o trabalho necessitava de força física, como as atividades agrícolas, por exemplo. Hoje, porém, a maioria das pessoas está envolvida em atividades que exigem mais esforço intelectual do que físico. Mesmo que sem estar focadas no trabalho 24 por dia, as pessoas estão com o trabalho na cabeça o tempo todo; logo, o trabalho acaba influenciando outras áreas de suas vidas, como a social e a familiar, por exemplo. Logo, se as pessoas não mantiverem uma relação satisfatória com o trabalho que realizam, certamente irão desenvolver sentimentos hostis em relação a ele, que resultarão em males físicos ou psicológicos, como estresse, cansaço, falta de produtividade, desânimo, depressão, entre outras patologias. Disso se conclui que que quem não gosta do que faz nem do modo como o faz está, progressivamente, esgotando sua energia vital e, inclusive, seus rendimentos! É isso o que você quer para si?
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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06/10/2017 às 19h11m
Em um mundo dinâmico e em plena evolução como o que vivemos, as pessoas estão sempre correndo, muito ocupadas, com medo de olhar para dentro de si mesmas e descobrir sua verdadeira essência. Temem seus monstros, mas não imaginam que, ao superá-los, poderão encher-se de energia e tornar-se aptas a conquistar uma vida plena e mais feliz.
Muitas vezes, evitamos entrar em contato com nossos sentimentos mais profundos, até mesmo como forma de nos proteger do que poderia vir à tona se nos permitíssemos nos expressar como verdadeiramente somos. Como fuga, muitas pessoas mergulham no trabalho e em atividades produtivas, enquanto outras embarcam em viagens obscuras, entregando-se a vícios como alcoolismo, jogo ou drogas.
"Quem é você?". Alguma vez você tentou responder a esta pergunta sinceramente? É preciso coragem para escutar a resposta com atenção. Permitir-se reconhecer suas próprias falhas e propor-se mudanças efetivas não é tarefa simples. É importante reconhecer suas virtudes e conquistas, traçar novos planos e metas e perseverar em busca do sucesso! Você só terá chances de se sair bem no jogo da vida quando souber quais são seus pontos fracos (falhas) e suas armas poderosas (virtudes), e tiver controle sobre eles.
Quem costuma dizer "Quem me dera poder ter tal coisa..." ou "Quem sou eu para fazer isso..." ou "Isso não é para mim, conheço meu lugar..." é porque não se conhece o bastante para saber tudo de que é capaz. Presas a crenças e idéias equivocadas a respeito da vida e de si mesmas, essas pessoas vivem à margem da vida, como platéia e nunca como ator principal.
De início, uma viagem para dentro de si mesmo pode não ser muito prazerosa, mas é inegável que trará um novo sentido à vida de quem lançar-se a tal empreendimento. O processo inicial é longo, pois é preciso retirar cuidadosamente as máscaras que escolhemos para nos proteger do olhar dos outros e do nosso próprio olhar. Muitas vezes, essas máscaras de tão usadas já se sedimentaram, tornando-se sólidas, duras, como se fizessem parte de nós. Quando envolvidos nesse tipo de máscara, olhamo-nos no espelho e não nos vemos. Nossa real identidade está muito bem escondida, não se revela nem mais a nós mesmos.
Um dos meios para se conhecer melhor é saber exatamente o que você quer, de que coisas está disposto a abrir mão em favor de seus objetivos e qual o melhor caminho a seguir. Reflita a respeito de onde e como você deseja estar daqui há seis meses, um ano, cinco e dez anos. Depois, busque identificar o que lhe falta para chegar lá.
Primeiro, preste atenção à sua rotina, tente identificar em que ela o incomoda, e, então, passe a observar, avaliar, criticar e encontrar saídas para aquele ponto, especificamente. Seja um observador de si mesmo. Reveja sua vida como quem assiste a um filme. Pegue lápis e papel e registre, escreva tudo o que lhe vier à mente. Depois, use sua capacidade racional e analise cuidadosamente o que tiver escrito. Esteja aberto a críticas pessoais e identifique pontos que precisam ser modificados. Às vezes, pequenas coisas podem se transformar em muralhas intransponíveis. Se você conseguir identificá-las a tempo, poderá agir e impedir que o prejudiquem.
Reflita a respeito do que gosta de fazer nas suas horas livres: prefere ler um bom livro ou ir ao cinema? Qual o seu prato preferido? Suas escolhas têm sido coerentes com suas vontades e desejos? O que o impede de conquistar suas metas?
Converse consigo mesmo, pois é a partir dessa conversa interna que você poderá desenvolver o autoconhecimento e ter controle sobre suas emoções. Sem isso, você será incapaz de atuar no mundo em que vive. E nós só conseguimos controlar algo se o conhecermos muito bem.
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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27/09/2017 às 20h52m
Crianças, geralmente, ficam fascinadas com brincadeiras de caça ao tesouro. Mas elas crescem e passam a acreditar que, no mundo real, não há tesouro escondido e que as riquezas do mundo estão reservadas para os sortudos, esquecendo-se de que o maior tesouro está dentro delas mesmas. Para encontrá-lo, porém, é preciso ter um mapa.
A idéia é simples: quando você tem de visitar um cliente pela primeira vez, você pega o guia de ruas, localiza a endereço e, depois, a partir do ponto em que se encontra, traça uma rota para chegar ao destino. Na vida, para ser bem-sucedido, também é preciso ter um endereço (destino final) e, depois, sabendo onde você se encontra naquele momento, traçar um plano de ação que o leve aonde você quer ir.. Simples, não é? Mas muita gente pula essas etapas e embarca em uma viagem sem fim que conduz a lugar nenhum.
No mundo em que vivemos, se andarmos sempre na mesma direção, voltaremos inevitavelmente, ao ponto de partida. Para conquistar objetivos é preciso defini-los claramente, tendo metas como alavancas para vencer a inércia. Mas é importante que as metas sejam positivas, pois vamos nos mover em direção a elas, e ninguém gosta de ir de encontro ao sofrimento. E as metas têm, também, de ser coerentes com nossos valores.
Valores são estados de espírito que expressam quem somos. Agimos, intuitivamente, de acordo com nossos valores, apesar de muitas vezes, desconhecermos os valores que nos movem. Uma coisa é certa: quando realizamos algo alinhado aos nossos valores, sentimo-nos plenos e felizes. É, pois, crucial identificar e fortalecer nossos valores, para que, ao traçar nossas metas, tenhamos condições de executá-las com sucesso.
Caso você tenha uma meta bem definida, faça o caminho inverso e busque identificar, a partir da meta, que valores estão por trás dela.
Depois de definir metas e identificar valores, está na hora de traçar o mapa. Se você deseja comprar uma casa, por exemplo, estipule uma data para a compra. Depois, examine sua situação e desenhe uma estratégia. O que o impede de comprar a casa hoje? Falta de dinheiro? Como você pretende comprar a casa: à vista ou financiada? E o que você precisa para juntar a quantia faltante? Trabalhar mais? Economizar mais? Ser promovido? Mudar de emprego? Anote tudo o que lhe vier à mente numa folha de papel, de forma ordenada e coerente. Você está esboçando o seu mapa do tesouro.
Mas há metas intangíveis, como querer comunicar-se melhor, por exemplo, que também requerem um plano de ação. Então, pesquise sobre o assunto, procure ajuda profissional, busque desvendar seus bloqueios, encontrar a origem do problema e aja, interferindo no processo. Como estratégia, inclua exercícios de visualização: imagine-se comandando uma palestra na sua empresa, veja a roupa que usará, escute o discurso que fará, observe seus modos, sinta a reação das pessoas... Assim, quando estiver numa situação real, terá como avaliar e reconhecer sua vitória!
Imagine que sua trajetória até a realização de um objetivo é uma linha de trem: entre o "embarque" e o "destino final" existem várias "paradas", e é preciso passar por todas antes de chegar ao "destino".
Na vida, o "destino final" do trem pode ser chamado "metas de resultado" e as "estações", de "metas de processo". Vencer cada meta de processo fornece combustível extra para você se manter na linha e conquistar sua meta de resultado. Por isso, quando for desenhar seu mapa, dê muita atenção às ‘estações", às paradas durante o caminho, para não ficar com a sensação de seu tesouro é inatingível. E com o mapa traçado, só lhe resta dar o primeiro passo em busca do seu tesouro. Só depende de você! Boa sorte!
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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18/09/2017 às 18h25m
Muitas pessoas sonham com uma verdadeira transformação em suas vidas, mas querem que seja assim: vapt-vupt e pronto, se tornam outras pessoas, mais confiantes, bem-sucedidas, prósperas e felizes!
Na vida real isso não acontece. Por mais que sejam positivas e necessárias, mudanças costumam ser tão desgastantes que, mesmo querendo mudar, algumas pessoas relutam e tentam seguir sua vida do "jeitinho" de sempre.
A respeito das mudanças, os mais conservadores ou medrosos diriam: "É o mais sensato!" ou "Melhor não trocar o certo pelo duvidoso." Sim, o processo causa medo em muita gente. Trata-se de um medo físico, pois exige uma adaptação do nosso sistema nervoso sair da "zona de conforto", buscando novos caminhos para conectar as áreas emocional e racional do cérebro.
As coisas, nem sempre acontecem como planejamos. Chega um momento em que é fundamental sair da inércia e implementar mudanças, que não necessariamente precisam ser gigantescas nem imediatas, mas podem ser muito singelas. Porém, quando surge a insatisfação, as pessoas, em vez de cogitar da possibilidade de mudança, tendem a ocupar a posição de vítimas e culpam a tudo e a todos pelos seus sentimentos. Em vez de eleger culpados, reflita sobre as suas atitudes e escolhas perante a vida e avalie se suas decisões têm ido ao encontro de seus valores e propósito de vida. Mudar alguns padrões de comportamento, como a falta de amor-próprio, o sentimento de culpa e a baixa auto-estima, pode resultar em uma grande diferença, incitando, até mesmo, o despertar de um novo ser.
Em geral, as pessoas têm uma reação muito previsível quando se deparam com a necessidade de mudança e costumam agir dentro de um ciclo conhecido como "Ciclo do pesar", que inclui: choque, negação, raiva, negociação, tristeza, aceitação e desempenho. Vejamos como ele se desenvolve:
- A primeira reação frente à necessidade de mudança é a de um verdadeiro "choque". A pessoa fica anestesiada, sem conseguir aceitar que terá de mudar seus padrões, tão perfeitamente enraizados em seu modo de vida.
- Após o "choque" inicial, vem a fase de "negação", quando a pessoa tenta se convencer de que não precisa sucumbir à mudança e pode seguir sua vida exatamente como ela tem feito até o momento.
- Ao conscientizar-se de que a mudança é realmente necessária, a pessoa passa por um estágio de "raiva", pois ainda não conseguiu assimilar todos os aspectos da mudança nem aceita ter de abrir mão de seus padrões atuais.
- Em seguida, ela entra na fase de "negociação" e tenta barganhar a possibilidade de manter algumas coisas e aceitar outros aspectos da mudança.
- Ao se dar conta de que a mudança é inevitável e que precisará abandonar os padrões que estão bloqueando a sua produtividade, vem um sentimento de "tristeza".
- Por fim, superada a tristeza, chega a vez de contemplar um estado de plenitude e produtividade. É a fase de "aceitação e desempenho", em que, finalmente, a mudança é implementada e a pessoa se dá conta de como ter optado pela mudança poderá beneficiá-la... até a próxima mudança!
É incrível pensar que passamos por todos esses estágios mesmo quando a mudança representa algo positivo e desejado. Tenha em mente que você tem a liberdade e o direito de fazer as escolhas que podem tornar sua vida melhor e mais feliz, assim como tem o poder de abrir mão daquilo que lhe traz dor, tristeza e infelicidade. Ou seja, mudar está ao seu alcance, sempre. Boa sorte!
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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13/09/2017 às 19h36m
A década de 70, lembrada por muitos como tempo de "paz e amor", no qual os hippies e o movimento tropicalista responderam por um cenário de grande efervescência cultural, foi também um período marcado por ações violentas contra as manifestações de direitos humanos. Ações que, como se sabe, eram decorrentes dos regimes ditatoriais e militares que, então, tomavam conta de países latino-americanos e se caracterizavam pela constante infração dos códigos mais básicos dos direitos humanos e da conduta civilizada, como censura, tortura e exílio.
Hoje, a violência está em todo lugar. Não existe mais lugar seguro. É cada vez mais comum conhecermos pessoas que já sofreram algum tipo de violência ou nós mesmos sermos vítimas dela. Pauta constante nos noticiários de todo o País, a violência embalou toda uma geração, que cresceu sob a vigência do medo e da insegurança, fruto da violência indiscriminada a que estamos expostos. Pavor dentro e fora de casa, na rua, no trabalho, no lazer... Não importa se você anda a pé, de ônibus, de metrô ou de carro particular. A qualquer momento, você pode se tornar a próxima vítima...
E quanto mais violenta a sociedade, mais se fala em meios para prevenir-se contra ela. Livros, jornais, revistas, programas de tevê mostram especialistas em segurança ensinando como sobreviver a essa verdadeira "guerra urbana". Todavia, esses "meios" tão divulgados de prevenção são, em grande parte, de caráter pessoal. Necessários, sim, mas nunca substitutos de medidas públicas de combate à violência que nos assola.
A preocupação com a violência afeta a qualidade de vida de todos nós, uma vez que interfere em nosso convívio social, familiar e profissional. Doenças como estresse, depressão, ansiedade e síndrome do pânico estão cada vez mais associadas ao aumento da violência nos grandes centros urbanos. Movimentos sociais, organizações não-governamentais e campanhas públicas incentivam a prática da gentileza, da compreensão, da solidariedade, do respeito e da igualdade. Gestos simples, que não resolvem o problema da violência, mas que vão sedimentando nas pessoas um sentimento de boa-vontade em relação ao próximo, sentimento este que a violência tem se encarregado de eliminar.
Existem muitas formas de violência e muitos setores da sociedade convivem com ela passivamente, fechando os olhos para atos violentos que ocorrem no dia-a-dia ou participando deles. É por isso que ações propondo uma nova ética de cidadania, condizente com o bem-estar das pessoas, da nação e do planeta, são muito importantes.
Aumentar a segurança, colocando mais policiamento nas ruas, por exemplo, é fundamental. Mas isso deve vir acompanhado de uma retomada de valores essenciais, como os valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais, pois o desrespeito à cidadania é uma das principais causas do crescimento da violência no país.
As melhores formas de prevenção são o combate ao desemprego e a melhoria na educação; portanto, urge abordar a questão da violência urbana não apenas como um caso de polícia, mas, principalmente, como um fator social. Só há um problema: se os setores competentes da máquina estatal para decisões dessa natureza se demorarem muito a decidir, os valores da cultura da violência irão se arraigar a tal ponto que será impossível revertê-los.
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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23/08/2017 às 13h02m
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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14/08/2017 às 19h01m
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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03/08/2017 às 12h28m
Promoção, no universo corporativo, nada mais é que o coroamento de um profissional competente, ético e engajado com as metas e os valores da empresa, respeitando seus pares e colaboradores.
Investir em conhecimento técnico, específico para a função que deseja ocupar, é importante, mas não o suficiente. É preciso manter-se constantemente atualizado, não apenas em relação às novas tecnologias da sua área de atuação, mas também quanto ao cenário global e às perspectivas econômicas do país e do mundo. No mundo globalizado, tudo está interconectado. As empresas querem que seus líderes sejam profissionais de visão, capazes de enxergar além do lugar-comum, antecipando-se ao futuro.
Nesse cenário, pessoas arrojadas ocupam lugar de destaque. Aquelas que, pautadas pelo bom senso e pela objetividade, ousam e estão dispostas a correr riscos têm mais chances de ser bem-sucedidas. Pessoas que se antecipam a problemas e encontram soluções diferenciadas, assumem responsabilidades e mostram-se aptas a viver em um mundo em constante mudança.
O sucesso também é uma ciência e, como tal, pode ser aprendida. Antes, porém, é preciso se conhecer melhor, pois o autoconhecimento é a chave para o sucesso. Apenas se permitindo reconhecer suas falhas e aptidões você conseguirá implementar as mudanças necessárias para corrigir seus pontos fracos ou ressaltar seus pontos fortes.
Uma promoção errada pode destruir uma carreira. Imagine um técnico altamente competente que é promovido a gerente do setor em que trabalha. Ele pode dar o melhor de si, tornando-se um técnico ainda melhor, mas isso não fará dele um bom gerente. Ele estará fadado ao fracasso se não se ajustar à nova realidade e adquirir habilidades em liderança e gestão de pessoas.
Quem almeja um cargo de liderança tem de gostar de lidar com pessoas. Se esse não é o seu perfil, esqueça. Procure outros caminhos, invista em outras competências e reavalie a sua meta profissional. Mas se você tem um bom envolvimento com seus colegas, mesmo que não seja o "número um", tem mais chances de ser um bom líder, pois competências técnicas são mais fáceis de ser aprendidas.
Avaliar adequadamente uma oportunidade e saber recusá-la, caso não esteja preparado ou não se encaixe à nova posição, é sinal de maturidade e não configura falta de competência. Ao contrário, mostra que você está atento à sua realidade e focado em seus objetivos. Além disso, a consciência da sua fraqueza frente à demanda ou ao desafio pode ser o estopim para que você busque preparar-se melhor para as próximas oportunidades.
Promoção não se pede. Então, para fazer sua imagem profissional saltar aos olhos de seus superiores ou do pessoal de RH quando surgir uma oportunidade, seja competente, ético e transparente; invista em conhecimento; mantenha-se atualizado; comprometa-se com a visão e os valores da companhia; tenha uma postura empreendedora; e desenvolva características pessoais, como liderança, iniciativa, capacidade para delegar.
Ingressar em uma grande corporação não garante mais emprego para toda a vida. Ao contrário, cada vez mais, nas grandes corporações, o profissional é posto a prova constantemente. Apenas os mais eficazes sobrevivem e, mesmo assim, precisam continuar se aprimorando para não serem postos de lado amanhã... Portanto, esteja atento às características profissionais necessárias para garantir um lugar de destaque no rol das pessoas bem-sucedidas.
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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25/07/2017 às 12h22m
A fumaça do cigarro é tão prejudicial quando
a expelida pelo escapamento
de um automóvel.
Enquanto o escapamento
libera de 30 a 80 mil ppm (partículas por milhão) de monóxido
de carbono, o cigarro
emite de 20 a 60 mil ppm.
Em janeiro de 2006, a Comissão de Recursos
Atmosféricos da Califórnia, estado norte-americano
considerado referência em regulamentação sanitária
e ambiental, aprovou a definição da fumaça de cigarros
como "contaminação tóxica
do ar". A iniciativa
ganhou força depois
que uma pesquisa
revelou que, entre
os pesquisados, 16% eram fumantes, mas 56% dos adultos
e 64% dos adolescentes estavam expostos à fumaça
alheia. A pesquisa
indicou, ainda, que
cerca de 6,6 mil
californianos morrem anualmente de doenças associadas à exposição
ao fumo. Dos países
que lutam contra
o tabagismo, o Canadá saiu na frente,
proibindo o fumo em
locais fechados e incentivando os postos de venda
de cigarros a oferecer
alternativas para
o controle do vício,
como adesivos
e gomas de nicotina.
No Brasil, o pioneirismo ficou por conta da proibição
do fumo em
locais fechados, apesar
de ainda não
haver rigor na punição dos infratores.
Para a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo
é terceira causa
de morte evitável
em todo
o mundo. Mata
mais que
aids, alcoolismo,
cocaína, heroína
e acidentes de trânsito
juntos. Das mais
de 4.800 substâncias químicas que são liberadas durante
a combustão do tabaco,
cerca de 60 são
cancerígenas. E a nicotina, que não provoca
câncer, induz ao vício.
O tabagismo pode causar câncer de pulmão, enfisema
pulmonar, bronquite
crônica, doenças
cardiovasculares, aneurismas
arteriais, úlcera do aparelho digestivo,
infecções respiratórias, trombose vascular,
amarelamento dos dentes, envelhecimento
da pele, mau-hálito, perda do fôlego
e queda da resistência física e do desempenho
esportivo. Além
disso, há o risco de impotência sexual,
infertilidade, câncer do colo
do útero, menopausa
precoce e dismenorréia. Um estudo do Departamento de Psquiatria da Universidade
de Michigan revelou, ainda, que o consumo contínuo de tabaco
torna o pensamento
mais lento
e reduz o QI (Quociente de Inteligência).
O tabagismo é responsável
por 4,9 milhões
de mortes anuais
em todo
o mundo, e a incidência
de tabagistas entre os mortos pelas causas
mais conhecidas é assustadora. Veja a porcentagem de fumantes
detectada nas principais causa mortis:
- Câncer de pulmão: 90%
- Bronquite e enfisema: 85%
- Bronquite crônica: 40%
- Outros tipos de câncer, como de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo do útero: 30%
- Doenças coronarianas: 25%
-
Doenças vasculares: 25%
A mulher que
fuma durante
a gestação pode ter
desde o descolamento prematuro
da placenta e hemorragias,
levando a um possível
aborto, até o
nascimento prematuro da criança,
com baixo
peso. E a criança
poderá manter o quadro
de baixo peso
e apresentar distúrbios
de desenvolvimento motor
e intelectual. Se a mãe
parar de fumar na fase de amamentação, o bebê pode apresentar sintomas
da síndrome da abstinência,
como irritabilidade, choro fácil e tremor de braços
e pernas. Atenção:
bebês cujos
pais são
fumantes apresentam cinco
vezes mais
risco de morte
súbita sem
causa aparente.
Antes de acender
um cigarro,
olhe à sua volta,
pense no futuro e desista da idéia. Lembre-se de que,
fumando um maço
de cigarros por
dia, por
mais de dez
anos, você
está jogando fora, em
média, cinco anos de vida.
Webpage: www.lairribeiro.com.br
e-mail:
[email protected]
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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12/07/2017 às 12h38m
Se você pretende ser
uma pessoa mais
feliz, próspera,
bem-sucedida e de bem
com a vida,
não deixe passar
em branco
a oportunidade que
se abre quando se instala uma crise de identidade.
Quando isso
lhe acontecer,
agarre essa chance e embarque
em uma viagem
rumo a um
território desconhecido:
você!
É a sua oportunidade
de reinventar-se e, conseqüentemente, de
mudar sua história de vida!
Em vez
de ficar se lamentando pelo
que passou ou
adiando a sua felicidade
para o futuro,
comece a viver o aqui
e agora. Fazer
isso não
é tão simples
como trocar
de roupa ou
mudar radicalmente
o visual. Exige muito
empenho e determinação,
pois se trata
de uma mudança que
começa lá
dentro e, pouco-a-pouco, vai se
refletindo no seu exterior.
Primeiro, fique atento
às novas possibilidades de enxergar o mundo. Há
muitas maneiras de enxergar
o mundo, mas
quase sempre
preferimos ficar com
uma, que nos
aloja numa zona de conforto,
que não-necessariamente é o melhor lugar onde poderíamos estar.
Muitas vezes, tudo
de que precisamos para
nos reencontrar
é sair da zona de conforto e olhar o mundo com outros olhos.
Só podemos viver
melhor o presente
e criar o futuro
que quisermos para
nós se refizermos a parte
do nosso passado
que nos
gera sofrimento e dor; se jogarmos fora a pesada bagagem emocional
que nos
impede de caminhar suavemente
pela vida.
Na verdade, tudo
o que você
tem de fazer é trocar a cor das lentes com as quais você olha para pontos nevrálgicos da sua
vida. Tem de fazer
uma reinterpretação dos fatos para ressignificar o passado,
alterando sua influência
no presente e, por
conseqüência, no futuro.
Cedo ou
tarde, quase
todo mundo
é convocado a enfrentar o passado.
O que aconteceu, aconteceu, não pode ser modificado. Mas você pode modificar a sua maneira de ver, de compreender e de sentir fatos que
aconteceram na sua vida.
Isso é possível
por que
somos animais lingüísticos,
e porque a interpretação
que fazemos dos fatos
costuma ser mais
relevante que
o acontecimento em
si. Portanto,
muda-se a interpretação e o fato ganha outro significado.
A
significação dos fatos que aconteceram no passado
é feita a partir de nosso sistema
de crenças, que
quase sempre
é formado na primeira infância (fase que vai do nascimento até
os 7 anos de idade,
aproximadamente). Mas a qualquer momento
é possível trazer
à tona uma crença
ou um
acontecimento dar-lhe outra interpretação.
Reinterpretando de modo positivo um fato que o
marcou negativamente, você
transforma trauma em
experiência. Lembre-se de que só você tem poder sobre a sua vida. Você é o único responsável
por ela;
portanto, em
vez de ficar
se lamentando pela bronca
que levou do seu
pai quando
era pequeno
ou de ter
sido humilhado pelo seu
chefe diante seus colegas,
vá a luta e transforme seus traumas em experiências
de vida! Tire proveito
dos acontecimentos do passado como
verdadeiras lições para
o futuro e liberte-se do insuportável fardo
que o impede de seguir
em frente!
Faça uma visita ao passado, mas a partir do que você é agora, com toda a sua bagagem de vida. Certamente,
visto sob
um novo ponto de vista, aquilo que você codificou como trauma até que não foi tão ruim, não é mesmo? O ser humano pode mudar a realidade contando apenas com uma idéia. Então, que tal recriar o seu passado a partir do presente e moldar o seu futuro, de acordo com seus ideais?
Webpage: www.lairribeiro.com.br
e-mail: [email protected]
Autor: Dr. Lair Ribeiro
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