11/07/2015 às 08h23m


NEM OITO NEM OITENTA

Há pessoas que vivem mais com o lado esquerdo do cérebro. Tudo na vida delas é arrumadinho, detalhado e certinho. Cada par de meias ocupa sempre o mesmo lugar na gaveta. Tudo é organizado. Tão organizado que essas pessoas não enxergam o mundo ao seu redor. Enxergam cada detalhe da árvore, mas são incapazes de ver a floresta.

Por mais inteligentes, sistemáticas e perfeccionistas que sejam, elas vão passar a vida inteira ganhando salário mínimo como caixa de uma lojinha no centro da cidade.

Por outro lado, existem aquelas pessoas que passam o dia todo sentadas ao redor de barraquinhas de bijuteria, nas feiras hippies. Elas são sonhadoras, têm preocupações sociais, lêem grandes filósofos, mas, muitas vezes, não têm nem casa para morar. Elas desenvolveram apenas o lado direito do cérebro: veêm a floresta, mas não conseguem ver a árvore.

Isso mostra que, para ser bem-sucedido na vida, é preciso trabalhar com os dois hemisférios cerebrais: o esquerdo e o direito. Mas, de modo geral, as pessoas costumam sair da escola trabalhando muito com um único hemisfério cerebral: ou são muito metódicas e pouco criativas, ou têm muita criatividade sem qualquer sentido prático.

A diferença é esta: quem, no seu dia-a-dia, conseguir integrar os dois hemisférios cerebrais, aumenta a inteligência e percebe mais oportunidades na vida.

Prefira um helicóptero!
• Quem dirige um carro, consegue ver o detalhe da estrada que está à sua frente, mas não consegue ver o que está atrás do morro. 
• Quem pilota um avião, consegue ver o que está atrás do morro, mas não consegue ver o detalhe da estrada. 
• Quem anda de helicóptero, vê o que está atrás do morro e, ao mesmo tempo, pode focalizar o detalhe da estrada. 

Em resumo: 
Para movimentar-se na vida, prefira um helicóptero. Só ele lhe dá, ao mesmo tempo, a capacidade de focalizar o detalhe e ter uma vista panorâmica de tudo à sua volta. 

Você sabia que a habilidade de focalizar o detalhe e o conjunto, ao mesmo tempo, é uma característica das pessoas bem-sucedidas?




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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04/07/2015 às 19h33m


O que faz a diferença

O objetivo deste artigo não é modificar o seu estilo de vida, mas mostrar-lhe pequenas coisas que, se feitas constantemente, podem fazer enorme diferença no seu viver. 
É a constância, e não o tamanho da mudança, o que faz a diferença. Pequenos ajustes, periódicos e freqüentes, são fundamentais. Às vezes, uma pequena diferença no desempenho provoca uma enorme diferença no resultado. 
Veja um atleta que nas Olimpíadas bateu o recorde dos 100 metros rasos. Por muito tempo, o mundo inteiro só fala dele. O segundo colocado pode ter chegado apenas alguns milésimos de segundo atrás, também teria sido o recordista, mas ninguém fala dele. Na Fórmula 1, no futebol, em tudo é assim: uma pequena diferença no desempenho faz uma pessoa, e não outra, ficar famosa.
Seu Cérebro: uma Máquina Fantástica
Pense na sua vida e na vida das pessoas de quem você gosta. 
Pense nas pessoas bem-sucedidas e famosas que você admira.
Encontre cinco motivos para justificar a sua admiração por elas.
Agora, pense em você: se você acha que não pode "chegar lá", é porque alguma coisa dentro de você está se recusando a isso. A única ferramenta que leva as pessoas ao sucesso, você também tem: é o cérebro. Então, que tal aprender a usar melhor esse seu super-computador humano?
Quem sabe, vai mais longe!
Para dirigir melhor o seu carro, você precisa saber como ele funciona. Na vida é a mesma coisa: para pensar melhor e ter mais sucesso, é preciso entender como o cérebro funciona. 
Qualquer pessoa precisa de duas pernas em perfeitas condições para andar e correr. Se uma delas estiver atrofiada, a pessoa vai mancar. Com o cérebro também acontece isso. O cérebro é composto de dois hemisférios: o esquerdo e o direito. De modo geral, a educação que recebemos na escola privilegia o desenvolvimento do hemisfério esquerdo, que é a parte lógica e analítica do nosso cérebro. O desenvolvimento do hemisfério direito, em que fica a intuição e a criatividade, costuma ser deixado em segundo plano. 
O resultado disso? As pessoas aprendem a pensar apenas com um lado do cérebro, desperdiçando a capacidade do computador mais poderoso do mundo.
Os hemisférios esquerdo e direito de nosso cérebro têm funções totalmente diferentes, mas são complementares. É importante não se esquecer disso. Para alguém ser bem-sucedido, seus dois hemisférios cerebrais precisam trabalhar em equilíbrio e harmonia.



Dr. Lair Ribeiro — Palestrante internacional, ex-diretor da Merck Sharp & Dohme e da Ciba-Geigy Corporation, nos Estados Unidos, e autor de vários livros que se tornaram best-sellers no Brasil e em países da América Latina e da Europa. Médico cardiologista, viveu 17 anos nos Estados Unidos, onde realizou treinamentos e pesquisas na Harvard Unversity, Baylor College of Medicine e Thomas Jefferson University. 
Webpage: www.lairribeiro.com.br
Tel. 0-55-11-3889.0038


Autor: Dr. Lair Ribeiro

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27/06/2015 às 09h47m


A CIÊNCIA DO SUCESSO

O sucesso é uma ciência. Ele tem técnicas e regras bem definidas que, agora, você vai começar a descobrir para tornar sua vida melhor. 
Do mesmo modo que você aprende física ou química, também pode aprender a ser bem-sucedido na vida. Isso já está sendo comprovado em várias partes do mundo e não tem nada a ver com erudição ou cultura. Conheço uma pessoa, nos Estados Unidos, que tem Ph.D. e está na fila do desemprego. E conheço, no Brasil, quem começou como trocador de ônibus, depois, foi contínuo de banco, e hoje é milionário.
Para ser bem-sucedido, ninguém precisa roubar, trapacear ou enganar. A maior esperteza do mundo é ser honesto. 
A roda do sucesso
Não existe magia do sucesso. Nem existe nada além do que você já sabe sobre o assunto. Não é preciso reinventar a roda. Só é preciso aprender como fazê-la girar mais depressa. É dessa forma que você pode melhorar de vida. 
O grande filósofo, Sócrates, dizia que o homem preguiçoso é aquele que deveria ser mais bem-empregado. De acordo com essa definição, todos somos preguiçosos, pois todos temos capacidade de duplicar, triplicar, qua¬druplicar o que estamos fazendo. Por quê? Porque não estamos usando nem 5% de nossa capacidade mental.
Como alguém mediu isso? Mediu do seguinte modo: mostrando que se pode acelerar em até vinte vezes a capacidade de aprendizagem do cérebro. Se é possível acelerar em até vinte vezes, significa que estamos usando apenas 5% dele.
Não interessa quão bem-sucedido você é: você sempre pode se tornar melhor.
— Aprender o caminho mais rápido para o sucesso, funciona? 
Depende de você. Eu sempre digo que, numa floresta, para despertar uma gazela basta um raio de sol; enquanto, para acordar uma pedra, precisa de uma dinamite. 
As pessoas que acham que nunca vão conseguir fazer nada, que tudo é difícil ou impossível, precisam saber que impossível é aquilo que ninguém fez, até que alguém venha e faça. E se alguém pode vir e fazer, você também pode!
Faça a pergunta certa
Quando for fazer qualquer coisa na vida, pergunte-se, antes:
1. Para onde estou indo?
2. De onde estou saindo?
3. Como eu chego lá?
Aceite uma sugestão: de manhã, diante do espelho, enquanto estiver escovando os dentes, faça-se estas três perguntas:
1. O que eu quero no dia de hoje?
2. Onde estou com relação ao que eu quero no dia de hoje?
3. Como eu chego lá?
Você nunca vai obter respostas certas com perguntas erradas. De acordo com o que você pergunta, seu cérebro vai encontrar a resposta. Se a pergunta for certa, a resposta encontrada será correta. A sua mente é tão poderosa que vai lhe entregar o que você pedir.
O grande problema é que a maioria das pessoas não aprende a usar o cérebro do melhor modo possível.
Tudo neste mundo vem com manual de instruções, menos o nosso cérebro. E, sem manual, temos de aprender a usá-lo passo a passo. Quem aprende, des¬lancha na vida. Quem não aprende, fica para trás, marcando passo.


Dr. Lair Ribeiro — Palestrante internacional, ex-diretor da Merck Sharp & Dohme e da Ciba-Geigy Corporation, nos Estados Unidos, e autor de vários livros que se tornaram best-sellers no Brasil e em países da América Latina e da Europa. Médico cardiologista, viveu 17 anos nos Estados Unidos, onde realizou treinamentos e pesquisas na Harvard Unversity, Baylor College of Medicine e Thomas Jefferson University. 
Webpage: www.lairribeiro.com.br
Tel. 0-55-11-3889.0038


Autor: Dr. Lair Ribeiro

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24/06/2015 às 19h23m


SABER VIVER — Iniciando a Jornada

Como você está hoje? Conseguiu realizar todos os seus sonhos ou só alguns? (Será que você já desistiu de sonhar?) 
Quantas coisas você deixou de fazer por achar que não daria certo?
Você está satisfeito com o que já conquistou na vida ou quer mais? Afinal, o que falta para você ter a vida que sempre quis?
Talvez você não saiba o que falta, e por isso mesmo começou a ler este artigo. 
Ótimo! Então, vamos iniciar a jornada pessoal para saber viver.
Quem sabe viver, tem sucesso e é feliz.
Vamos trabalhar com exemplos. Carlos, vizinho de Cláudio, comenta: 
— O Cláudio é que sabe viver... Anda todo elegante, só vive viajando... Já deve conhecer o mundo inteiro!
Mas Cláudio, comissário de bordo, não gosta nada de passar a vida nas nuvens. Ele queria, mesmo, é passar a vida nas ondas. E lá com os botões de seu terno, ele pensa: ¬
— Toninho, o surfista, é que sabe viver... 
E sabe mesmo. Ele conseguiu o que queria. Mas não é só o Toninho que sabe viver. 
Saber viver tem um sentido diferente para cada pessoa. Para uns, saber viver é ter carro novo; para outros, é ser promovido no emprego; para outros, ainda, é ter fama, dinheiro e assim por diante. 
Mas voltando ao surfista do nosso exemplo, caso você não saiba, ele é um sucesso! Tem uma coleção de medalhas conquistadas na ondas do Hawai, ganha muito dinheiro com a sua grife de roupas esportivas, mora de frente para o mar... Enfim, ele conseguiu tudo o que sempre quis! 
É. A vida é assim: quem sabe viver, vai atrás de seus sonhos. E quando os alcance, ganha o sucesso, como recompensa! Felicidade é outra história!
Uma coisa é uma coisa. Outra coisa... Bem, outra coisa pode ser outra coisa, ou pode ser a mesma coisa. Sucesso é sucesso e felicidade é felicidade. São coisas diferentes, você concorda? Mas podem ser a mesma coisa. Veja bem: Sucesso é conseguir o que se quer. Felicidade é querer o que se conseguiu.
Felicidade é um estado de espírito. 
Um milionário, que mora em um apartamento de cobertura e tem três carros importados na garagem pode estar profundamente infeliz e insatisfeito. Ele pode ter acabado de ter uma briga feia com os filhos, pode estar se separando da esposa com a qual vivia há mais de trinta anos... Enfim, muita coisa pode tornar infeliz a vida de uma pessoa bem-sucedida financeiramente. Por outro lado, um pescador que tem um barraco na vila e consegue trazer do mar um peixe por dia, pode viver muito feliz. 
No caso do Toninho, o surfista, ele tem sucesso e é feliz, pois conseguiu o que queria e quer tudo o que consegue da vida. 
Felicidade não depende do que você tem, mas da forma como você aceita as coisas que consegue na vida.
Se você só quer sombra e água fresca e a vida lhe dá um peixe por dia, ótimo! Você pode ser feliz. Mas se você quer mais do que isso e a vida tem lhe dado só um peixe por dia, você também pode ser feliz. E bem-sucedido. Basta querer o que está conseguindo da vida e aprender como tornar esse peixe rentável.


Dr. Lair Ribeiro 

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Autor: Dr. Lair Ribeiro

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10/06/2015 às 21h55m


Faça do espelho seu melhor amigo

A aparência influencia no sucesso e na empregabilidade de um executivo. Não basta ter um rostinho bonito para ser bem-sucedido profissionalmente, mas isso é uma condição que pode influenciar em muito no sucesso da sua carreira profissional.

Não estamos falando de beleza, mas de aparência, do modo como você se apresenta à sociedade, que engloba desde os cuidados básicos com higiene pessoal (unhas limpas e bem cortadas, barba feita, cabelos bem cortados e saudáveis, maquiagem discreta, etc.), passando pelo modo como você se veste (usando roupas adequadas ao seu tipo físico e cargo, sapatos em excelente estado, acessórios sem extravagância, entre outros itens), até o seu comportamento dentro e fora do local de trabalho (etiqueta profissional), sem esquecer da sua comunicação. E quando o assunto é aparência, estar em paz com a balança é fundamental. Pesquisas revelam que obesidade é fator de rejeição para 65% dos 31 mil executivos pesquisados pelo Grupo Catho (empresa de recolocação profissional), em um estudo realizado em 2005.

  Hoje, ser magro não é apenas sinal de beleza, mas também de agilidade, auto-estima elevada, segurança, credibilidade e profissionalismo. Ser obeso, por sua vez, passa a mensagem de cansaço, de baixa auto-estima, de problemas de saúde, como pressão alta, diabetes ou problemas cardíacos, e tudo isso pode ser resumido à idéia de "não dar conta do recado". A verdade, sem entrar no mérito dessa questão, é que pessoas obesas são discriminadas no mercado de trabalho.

A aparência é tão importante na contratação de profissionais porque é a primeira qualidade que o selecionador pode avaliar nos candidatos. É, literalmente, a primeira impressão, que, como se sabe, é a que fica!

Sua carreira profissional se beneficiará em muito a partir do momento em que você começar a cuidar mais da sua aparência. E cuidando da sua aparência você também cuida da sua saúde física e emocional. Com o peso em dia você se torna mais saudável, com menos risco de desenvolver várias, passa a sentir-se de bem com a vida, torna-se mais produtivo e isso se irradia na sua aparência. E os outros percebem isso facilmente, tanto que seu fator de empregabilidade aumenta.

Se você estiver desempregado ou em busca de promoção, não precisa fazer greve de fome. Para sua energia — e seu peso — se equilibrarem, basta optar por uma alimentação saudável, balanceada e de acordo com as suas necessidades nutricionais, que variam conforme sua idade, altura, sexo e nível de atividade física. Aliás, dedicar-se a uma atividade física regular é altamente aconselhável, não apenas porque acelera o metabolismo e intensifica o processo de emagrecimento, como também porque ajuda a descarregar as tensões do dia-a-dia, restabelecendo a energia e mantendo afastados o nervosismo, o estresse e a ansiedade!

E não se esqueça: Todo esse cuidado não deve ser interrompido após conquistada a vaga ou a promoção. Ao contrário, devem ser mantidos por toda a vida. Sua carreira e a sua saúde agradecem!

 

Dr. Lair Ribeiro 

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Autor: Dr. Lair Ribeiro

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28/05/2015 às 11h09m


Pais: como ajudar seu filho a passar no vestibular

O vestibular marca o final de um ciclo – do aprendizado e da formação do caráter, amparado pelo conforto familiar – e o início de outro – de novas descobertas, do início da fase adulta, em que o jovem terá a oportunidade de inserir-se na sociedade como um indivíduo responsável, pleno de seus direitos e deveres e capaz de interagir com o seu meio, através de seu trabalho e de suas aptidões. 

Quem tem um vestibulando em casa sabe que essa não é uma fase de calmaria. Mas é possível estabelecer um equilíbrio que favoreça não apenas ao adolescente, mas a todos aqueles que compartilham do seu dia-a-dia. 

Para isso, é importante compreender o que está acontecendo com seu filho. Ele está atravessando um momento decisivo, em que terá de tomar decisões que o acompanharão por toda a vida adulta. Diante dessa responsabilidade, muitas questões ecoam em sua mente: O que fazer? Qual a melhor opção: prazer ou dinheiro? E se não der certo? E se eu falhar? E se eu não passar no vestibular? Além disso, há a concorrência e a pressão, direta ou indireta, exercida pela família, pelos amigos, pelos professores, enfim, pela sociedade. E enquanto as campanhas publicitárias de cursinhos pré-vestibular espalham por toda a cidade imagens de jovens bem-sucedidos, que se destacaram nos primeiros lugares dos vestibulares mais concorridos do país, o vestibulando sente-se na obrigação de, em menos de um ano, aprender e aprimorar tudo o que aprendeu – ou não – durante toda a sua vida escolar, que levou cerca de 12 anos! 

De nada adiantam cobranças, punições e críticas. Não é o momento de ficar pedindo a seu filho para estudar mais nem para "tomar" a lição. Seu filho teve uma vida escolar; ele teve mais de uma década para desenvolver o gosto pela leitura, pelo conhecimento, pela vontade de aprender. Ele teve tempo para tirar dúvidas, buscar orientação e fazer correções. Agora, seu foco principal deve ser uma boa estratégia de revisão, procurando, ao menos, potencializar os pontos fortes e minimizar a influência dos pontos negativos. 

Da mesma forma, é importante que a rotina do jovem não seja completamente alterada em função das provas e dos estudos. Assim como o estudo é fundamental, o lazer e o descanso também o são. Incentive seu filho a continuar suas atividades esportivas e de lazer, como ir ao cinema, à lanchonete, a reunir-se com os amigos, etc. Também é importante descansar, dormir bem, relaxar. Nessa fase, a busca pelo equilíbrio é fundamental e conta pontos definitivos no resultado final. 

Outra coisa: a vida de seu filho é dele. Se você tem algum sonho não-realizado, procure realizá-lo, mas não pretenda que seu filho o faça por você. Deixe que ele escolha o futuro que quer para si.

Sabe qual é o seu papel nessa fase de dúvidas, medos, ansiedade, desejos e sonhos? — Acolher!  Nada é mais reconfortante para o vestibulando do que ter a certeza de que pode contar com sua família. Estimule seu filho como você fazia quando ele dava os primeiros passos e você o esperava com os braços abertos, dando-lhe a segurança de que ele podia cair, pois você estava ali para o levantar, quantas vezes fossem necessárias. Todo aprendizado, para ser eficiente, deve ser testado exaustivamente, passando por tentativas e erros, até que ser perfeitamente interiorizado.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

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21/05/2015 às 08h55m


Parábolas: aprendizado eficaz e divertido

Enquanto a tecnologia avança, técnicos na área da educação estudam alternativas para potencializar o sistema educacional, tornando-o ao mesmo tempo prazeroso e eficiente. Quase todos acreditam que se deve apenas acrescentar novas tecnologias ao sistema atual. Mas o novo não é a única alternativa para o aprendizado.Um olhar mais atento ao passado pode render boas e produtivas idéias. Quer um exemplo? — Jesus Cristo! 

Vamos falar de Jesus como educador e comunicador, pois há dois mil anos, munido apenas de sua comunicação pessoal, esse homem conseguiu transmitir suas idéias e doutrina a milhares de pessoas e fez com que se mantivessem vivas até os nossos dias.

Quando começou sua pregação, então com 30 anos, Jesus precisava de um meio eficaz para transmitir a sua mensagem; um meio de comunicação eficaz, que pudesse ser compreendido igualmente por todos. Atento ao que acontecia em seu tempo, ele apropriou-se de um sistema de ensino que já era utilizado nas sinagogas: o aprendizado por meio de parábolas. 

De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, parábola se refere a "narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia" e "narrativa alegórica que encerra um preceito religioso ou moral, especialmente as encontradas nos Evangelhos". Sua origem vem do grego (parabolê), onde pode significar: comparação, aproximação; semelhança; discurso alegórico; encontro, choque; ação de se desviar do caminho reto. 

E foi por meio de parábolas que Jesus transmitiu seus ensinamentos. Inspirando-se em imagens do cotidiano das pessoas às quais se dirigia, ele criava histórias enigmáticas, que, por um lado, induziam à reflexão e, por outro, passavam despercebidas por aqueles que não estavam preparados para decifrá-las, pois esperavam um discurso direto e objetivo. Jesus conseguia, de forma singela e, ao mesmo tempo, bem elaborada, transmitir suas idéias sobre o desenvolvimento do caráter e suas orientações sobre como deveria ser a conduta da vida no âmbito familiar e social. De forma sutil e inteligente, ele também fazia críticas ao sistema político e social de seu tempo. Em vez de falar abertamente e provocar alvoroço momentâneo, ele preferiu levar as pessoas a refletir e a tirar suas próprias conclusões. 

Quando é preciso atingir pessoas de diferentes níveis sociais, culturais e econômicos, por exemplo, o uso de parábolas é uma alternativa bem eficaz. Por sua linguagem simples, narrativa curta e quase sempre com elementos comuns ao cotidiano das pessoas, elas parábolas conseguem captar rapidamente a atenção de quem as estiver escutando ou lendo. 

Parábolas remetem à idéia de um aprendizado contínuo e eficiente, pois a cada nova leitura, novas interpretações e ensinamentos podem surgir. Além disso, são essencialmente facilitadoras da transmissão de conhecimento, pois é muito fácil repassá-las a outras pessoas. Parábolas são estruturas vivas de conhecimento. 

Autor: Dr. Lair Ribeiro

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14/05/2015 às 08h36m


Mulheres versus Violência

A violência contra a mulher, o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos, afeta a qualidade de vida e a saúde física e mental das mulheres e é o tipo de violência menos reconhecido pela sociedade. 

Em todo o planeta, uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma forma de abuso durante a vida. Esse dado alarmante, baseado em recentes pesquisas da Johns Hopkins Bloomberg School of  Public Health, da Universidade Johns Hopkins e publicado pela Bibliomed Inc. no site www.boasaude.uol.com.br, dá conta de que, na maioria dos casos, o agressor é um membro da própria família ou conhecido da vítima, como colega, vizinho, namorado, chefe, etc. 

Muitas culturas dão ao homem o direito de controlar o comportamento de sua mulher e de puni-la, caso conteste esse direito. 

De acordo com o Artigo 1 da Declaração para Eliminação da Violência Contra as Mulheres adotada pela  Assembléia Geral das Nações Unidas em 1993, a violência contra a mulher inclui: espancamento conjugal, abuso sexual de meninas, violência relacionada a questões de dotes, estupro, inclusive o estupro conjugal, e outras práticas tradicionais prejudiciais à mulher, tais como a mutilação genital feminina, além da violência não-conjugal, do assédio e da intimidação sexual no trabalho e na escola, do tráfico de mulheres, da prostituição forçada e da violência perpetrada ou tolerada por certos governos, como é o caso do estupro em situações de guerra e o infanticídio feminino. 

Entretanto, as formas mais comuns de violência contra a mulher ainda são a agressão de seu parceiro e a coerção ao sexo, seja na infância, na adolescência ou na idade adulta. Estudos revelam que em cerca de 50 pesquisas populacionais do mundo inteiro, de 10% a 50% das mulheres relatam que, em algum momento de suas vidas, foram espancadas ou maltratadas fisicamente de alguma forma por seus parceiros íntimos. E mais, a maioria das mulheres que sofre alguma agressão física em relacionamentos íntimos, quase sempre acaba sofrendo vários atos de agressão ao longo do tempo. 

Guerreiras, essas mulheres utilizam-se de verdadeiras estratégias para se manterem vivas e protegerem seus filhos. Algumas fogem, poucas denunciam, muitas resistem. Poucas chamam a polícia e, em geral, continuam em um relacionamento abusivo por medo de represálias e de perda de suporte financeiro e de apoio da família e de amigos, além de preocupação com os filhos, dependência emocional e a eterna esperança de que, um dia, "ele mude". 

Além das lesões físicas, a violência aumenta o risco, a longo prazo, de que a mulher tenha outros problemas de saúde, incluindo dores crônicas, incapacidade física, abuso de drogas e álcool, e depressão. As mulheres com histórico de agressão física ou sexual também correm maior risco de ter uma gravidez indesejada, de contrair uma infecção sexualmente transmitida e de sofrer um resultado adverso em sua gravidez. 

Grupos de defesa dos direitos humanos vêm procurando alternativas para chamar a atenção da população e das autoridades para esse grave problema social. Na verdade, o que é preciso, mesmo, é promover o engajamento da mulher na sociedade de forma igualitária. Quando isso acontecer, a violência contra ela deixará de passar despercebida e passará a ser vista como uma aberração inaceitável.



Autor: Dr. Lair Ribeiro

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08/05/2015 às 08h53m


Venda o seu peixe, vendendo-o bem!

O ato de vender faz parte da rotina de todos nós. A todo momento você precisa vender uma idéia ou um conceito, e para que a sua opinião seja aceita, é necessário saber argumentar, comunicar-se bem. 

A habilidade do convencimento, crucial em vendas, sempre esteve presente em nossa vida. Naturalmente, de modo mais acentuado em algumas pessoas do que em outras, mas nunca ausente. Muitas vezes, sentimos que perdemos essa habilidade, mas, na verdade, ela apenas está escondida por trás das crenças que vamos adquirindo pela vida afora. Basta um pouco de treino para recuperá-la. 

Em vendas, quando falamos de "pessoas", estamos falando de "comprador" e de "vendedor". Tão importante quanto descobrir a necessidade do comprador é desvendar seus mistérios, seus valores, sua motivação... Da mesma forma, é necessário desenvolver habilidades necessárias a vendas, como boa comunicação, poder de influência, motivação, presença marcante, autoconfiança, dedicação, ambição, orgulho, determinação, coragem, otimismo, entusiasmo e sede de aprendizado. 

Mas de nada adianta você ser comunicativo, influente e autoconfiante, assim como não adianta conhecer bem o cliente, saber de suas motivações e anseios se você não tiver um bom conhecimento sobre o produto a ser vendido. É preciso saber tudo a respeito do produto, que tanto pode ser um bem material como uma idéia, um serviço ou um talento.

Além disso, conhecer o seu mercado e promover ações que contribuam para agregar valor ao produto também devem fazer parte da sua estratégia de venda. Sem isso, será difícil entrar em uma negociação com expectativas de sucesso. Porém, é preciso ir além. Se você quer fazer a diferença, lembre-se da importância dos detalhes nesse processo. 

Sua argumentação terá de ser boa o suficiente para convencer o cliente não apenas a respeito dos reais benefícios que o seu produto poderá lhe oferecer, como também de que ele tem bons motivos para comprá-lo. Por isso, explique claramente o que é o seu produto e como ele poderá beneficiar o cliente. Se, antes, você já tiver feito um bom trabalho de conhecimento do cliente, não lhe será difícil encontrar o argumento certo para ir ao encontro das expectativas dele. Mas você tem de saber quais são essas expectativas; do contrário, você não estará ajudando seu cliente a satisfazer um desejo, mas, sim, "empurrando-lhe" um produto. 

Antes de entrar em uma negociação, estipule o mínimo que você está disposto a aceitar e que pode conceder, e o máximo que pode esperar e que pode oferecer. Ao trabalhar com esses limites você preserva sua capacidade de persuasão e poderá usar suas concessões com parcimônia e estratégia. 

Enfim, ajuste seu timing: estenda-se o bastante para falar tudo o que o cliente precisa saber sobre o produto e seja breve o suficiente para que o cliente não se sinta perdendo tempo com você. Lembre-se de que toda conversa, por mais interessante que seja, tem o seu auge e, depois, começa a tornar-se desinteressante. Não corra o risco de o cliente perder o interesse na sua conversa. Acima de tudo, tenha em mente que tanto você quanto o cliente podem – e devem – sair ganhando com a negociação. Portanto, jamais entre numa negociação pensando em tirar vantagem sobre a outra parte ou em prejudicá-la, caso a negociação não transcorra tão favorável aos seus interesses quanto você gostaria. Manter uma postura de ganha-ganha é fundamental para o sucesso da negociação. Lembre-se: negociação não é competição!




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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30/04/2015 às 13h21m


O que você quer ser quando crescer?

Talento é uma poupança que ganhamos ao nascer. O problema é o que fazemos com ela ao longo dos anos, pois nem todo mundo sabe administrar essa poupança. 

Hoje, trocamos nossos talentos por dinheiro, prestígio e reconhecimento quando exercemos nossas habilidades como profissão. Mas, às vezes, surge a sensação de que o nosso trabalho está longe de refletir a nossa identidade. E essa sensação aumenta quando nos damos conta de que, quando mostramos nossos talentos a outras pessoas, fora do contexto configurado pelo nosso ambiente de trabalho, somos reconhecidos por elas. Isso quer dizer que sabemos, sim, fazer algo digno de reconhecimento e que nos proporcione prazer, mas nem sempre é isso o que fazemos habitualmente, como trabalho.

Muito da nossa essência se manifesta na infância. Com os talentos não é diferente. Nas brincadeiras infantis, manifestam-se os talentos e as aptidões que acabamos por esquecer com o passar dos anos, mas que podem transformar e dar novo sentido à vida adulta, se resgatados a tempo. Você já perguntou para uma criança o que ela quer ser quando crescer? É bom se preparar para as respostas! Você pode escutar de tudo um pouco: bombeiro, atriz, jogador de futebol, astronauta... Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a conquistar o espaço, desde pequeno sonhava alcançar as estrelas... Mas, muitas vezes, nossos talentos ou aptidões não são tão claros e definidos, ficando mais fácil esquecê-los, perdê-los pelo caminho. Porém, com calma, paciência e atenção, é possível resgatá-los.

Um bom exercício é recordar-se das atividades que lhe proporcionavam prazer nas brincadeiras dos tempos de infância. Em uma folha de papel, relacione as brincadeiras e os jogos de que mais gostava, contando detalhadamente qual era a sua função e que habilidades eram exigidas. Não tenha pressa. Se não vier tudo à mente, mantenha esse papel com você e vá acrescentando itens, conforme for se lembrando. Este é um excelente exercício de autoconhecimento e que irá ajudá-lo a redescobrir seus talentos, além de servir como um guia para potenciais profissões ou trabalhos em que você conseguiria se sair bem, reunindo prazer, felicidade e realização. 

Muitas das respostas pelas quais buscamos incansavelmente durante a vida estão guardadas dentro de nós mesmos. Basta ter coragem e determinação para buscá-las, o que não é tarefa simples. Porém, você pode se surpreender com os resultados! 

Aos pais, um conselho: da mesma forma como é importante para um adulto resgatar sua origem, relembrando suas divertidas e enriquecedoras brincadeiras dos tempos de criança, é fundamental deixar que seus filhos também vivam com primazia esse tempo de inocência, descobertas e crescimento. Não tolha os dons de seus filhos, mas incentive-os, sempre primando pelo equilíbrio, bom-senso e educação. Muitas vezes, um adulto é surpreendido por um chamado eloqüente porque, na infância, foi impedido de dar vazão às suas aptidões ainda na infância, e aquilo ficou retido bem lá no fundo, do seu "Eu interior".  Dessa forma, contribua para que seus filhos se tornem pessoas bem-sucedidas e felizes. Pequenas atitudes podem fazer a diferença na sua vida e na vida deles. Pode acreditar! 




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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