25/02/2016 às 12h01m


Vítimas e predadores

Há pelo menos 40 mil anos as pessoas têm encarado a vida como se fossem vítimas ou predadores, partindo da falsa premissa da escassez do Universo. Veja como funciona:

Vítima
Quem escolhe o modelo "vítima" pensa e age como se vivesse em um Universo escasso, e se dá por satisfeito com as migalhas que é capaz de conseguir. Para uma vítima, qualquer coisa é suficiente, já que vive em um ambiente de escassez. Sempre com medo de perder o pouco que conseguiu, ela não gosta de encarar a realidade e prefere fechar os olhos para o que acontece a seu redor. Uma vítima prefere não fazer escolhas, e, diante das dificuldades, foge ou permanece imóvel, o que a torna presa fácil para predadores. 

Predador
Quem adota o estilo "predador" pensa e age como controlador do pouco que há no Universo. Para um predador, nada é o bastante: ele está sempre querendo mais e, diante das dificuldades, age com rapidez, sempre determinado a ganhar, passando por cima de tudo o que estiver na sua frente. E faz isso em qualquer lugar: na sociedade em que vive, nas empresas em que atua e na sua própria casa. 

Existe um pouco desses padrões de comportamento implantado em cada um de nós. Como estratégia, não podemos eliminá-los totalmente. Há ocasiões em que precisamos fazer o papel de vítimas e outras, em que precisamos nos comportar como predadores, por uma questão de sobrevivência.

Os modelos baseados na vítima e no predador limitam bastante a forma de apreciar e usufruir deste mundo em constante mudança.

Lidando com predadores
Predadores jogam o jogo do ganha-perde, que implica o ganho pessoal a qualquer custo. Ou seja: eles são capazes de "tudo" pelo que desejam. Portanto, para conviver com predadores, todo cuidado é pouco. Para lidar com eles, é preciso:

• Descobrir quem são e como são.
• Reconhecer que são fortes.
• Não se esconder deles.
• Não se juntar a outras vítimas, para não ser confundido com elas.
• Em caso de confrontos, enfrentá-los de igual para igual.
• Em caso de ataque, impedir a todo custo que vejam o estrago causado.
• Poupar energia, evitando ir contra a corrente.
• Aprender o jogo do ganha-ganha e ter sempre um parceiro por perto.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: vítimas - predadores - motivação


Compartilhe:



18/02/2016 às 13h09m


Ideologia do ganha-ganha

Na vida, você tem duas opções: ou acredita que o Universo é escasso e não há o bastante para todos ou que ele é potencialmente abundante e há o suficiente para todos. Essa escolha é fundamental para definir a sua posição no mercado.

Se optar pela escassez, você estará jogando o jogo do ganha-perde. Esse jogo está com os dias contados, e, mesmo quem está ganhando, sempre acaba perdendo. 

Se optar pela abundância, você entra em um jogo muito mais interessante e promissor, cuja regra básica é a seguinte: "Para eu ganhar, você não precisa perder, a não ser que você insista. Aí, o problema é seu."

A história dos dois ladrões
A dinâmica do jogo da vida é muito fácil de ser entendida a partir dessa história:

Era uma vez dois ladrões romanos, Augusto e Júlio, que foram presos e condenados à morte. Durante o interrogatório e julgamento, um acusava o outro do crime e jurava a sua própria inocência. O imperador, mesmo querendo executar os dois, decidiu fazer isso de forma a proporcionar distração para a população romana. Ele estabeleceu que os ladrões ficariam em celas separadas, sem se comunicar um com o outro, e que cada um receberia uma moeda romana para, no próximo domingo, participar de um jogo com as seguintes regras:

Duas "caras": ambos serão perdoados e libertados.

Uma "cara" e uma "coroa": quem apresentar "coroa" será libertado e receberá um quilo de ouro, e quem apresentar "cara" será executado.

Duas "coroas": ambos serão executados.

No domingo seguinte, ambos foram chamados diante de dez mil pessoas. Depois de abrirem as mãos e revelarem a face da moeda escolhida, os dois ladrões foram jogados aos leões!

Moral da história
Sabe o que aconteceu? Eles não jogaram o jogo do ganha-ganha. Se tivessem jogado, ambos teriam apresentado "cara" e seriam perdoados e libertados. Contudo, como estavam separados, nenhum confiou que o outro tomaria essa decisão. Por outro lado, a tentação de ser libertados e ainda ganhar um quilo de ouro, levou os dois a escolher "coroa". Resultado: ambos foram executados.

Na vida, assim como nessa história, tanto o ganha-perde quanto o perde-ganha acabam-se deteriorando para o perde-perde. Portanto, ganha-ganha é o único jogo a ser jogado. Para que isso ocorra, é necessário desenvolver a confiança mútua. 

Estabelecendo confiança
A confiança mútua é estabelecida a partir de três parâmetros básicos: sinceridade, competência e história pregressa.

Sinceridade
O que a pessoa fala em público é o que ela fala em particular? O que ela fala com uma pessoa é a mesma coisa que ela fala com outra?

Competência
A pessoa tem capacidade de fazer o que está dizendo que vai fazer? Lembre-se de que o inferno está cheio de pessoas com boas intenções! 

História pregressa
Como a pessoa se comportou no passado, em situações similares.


Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas:


Compartilhe:



11/02/2016 às 10h05m


O tempo acaba sendo secundário

Quando colocamos toda a nossa energia no que estamos fazendo, somos mais produtivos e o tempo rende.

A energia se transforma em produtividade quando nossos aspectos físico, mental, emocional e espiritual interagem sinergicamente. Nesse processo, um alimenta o outro e, como resultado, temos energia o bastante para ter tempo de sobra.

A menos que tenhamos saúde física, estabilidade emocional, concentração mental e um propósito maior que a mera realização das tarefas do dia-a-dia, não conseguiremos realizá-las, por mais que tenhamos tempo para isso: nos faltará energia! 

Quantidade versus qualidade energética
A quantidade de energia física (alta ou baixa) e a qualidade da energia emocional (negativa ou positiva) respondem diretamente pela forma como enfrentamos as tarefas diárias, independentemente de tempo.

Uma pessoa revigorada pode realizar determinada tarefa em dez minutos, enquanto uma deprimida pode necessitar de dez horas e, ainda assim, não a realizar!

Grandes realizações
O modo como encaramos o dia-a-dia é determinado pela interação da energia física com a emocional. Mas se quisermos partir para realizações relevantes, precisaremos de energia e, também, de talento, competência e vontade. 

Nenhuma grande realização acontece sem energia. Mas energia, apenas, não adianta. 

Forma-se, então, uma nova cadeia interativa, tendo a energia como ponto central. Nessa cadeia, a energia é necessária para que um talento se desenvolva e se transforme em competência, desde que haja vontade. Ou seja: sem energia, a competência não se desenvolve, por mais que a pessoa tenha talento e vontade. 

O desenvolvimento de uma competência requer esforço. Esforço envolve energia. E tempo nenhum adianta se não houver esse conjunto de forças em ação.

Procrastinação: deixar para amanhã o que deveria ser feito hoje.
Agora que você já sabe que quando falamos em tempo estamos falando também de energia, fica mais fácil compreender os motivos da procrastinação, considerada a grande vilã em matéria de gerenciamento de tempo.

Então, em vez de procurar técnicas mirabolantes para combater a procrastinação, antes de mais nada, identifique os assuntos que você anda procrastinando e cuide da qualidade da sua energia emocional envolvida neles.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: tempo - secundário - lair ribeiro


Compartilhe:



04/02/2016 às 09h24m


Não se esconda no tempo

Há pessoas que se escondem no passado: passam a vida culpando os pais por tudo o que lhes acontece. E há pessoas que se escondem no futuro: pensam que "amanhã" conseguirão resolver seus problemas e que "depois" farão o que precisa ser feito. No entanto, a vida ocorre no aqui e agora. 

Não interessa onde você esteja: a vida é aqui. Não importa quando você esteve ou estará: a vida é agora. O passado já passou e o futuro ainda não chegou. É por isso que o presente se chama presente. Ele é, na realidade, um presente que nos é dado.

É no presente que temos o poder de gerar ação, modificando o nosso futuro e, talvez, recriando a nossa interpretação do passado. Portanto, viva o presente e planeje o futuro.

A ampulheta representa bem o conceito da vida:
• A areia que está por cair é o futuro; ainda não aconteceu. 
• A areia que está caindo é o presente. 
• A areia que já caiu é passado; nada se pode fazer a respeito.

As pessoas não planejam o fracasso. Elas, simplesmente, fracassam ao planejar.

Relatividade do tempo
Einstein dizia que "o tempo não é linear e, portanto, muito relativo e atrelado ao que está acontecendo". Um round de três minutos de boxe, para quem está apanhando, pode durar uma eternidade. Uma vida bem vivida, na qual somos felizes e estamos contribuindo para o bem da humanidade, pode passar num piscar de olhos.

Para ter um bom aproveitamento do tempo, você precisa estar suficientemente envolvido naquilo que estiver fazendo. E isso implica outros fatores, além da simples disponibilidade de tempo para o que tiver de ser feito. 

O que é aproveitar bem o tempo? — É fazer o que precisa ser feito, bem-feito e, de preferência, da primeira vez. É para isso que necessitamos estar envolvidos em nossas atividades.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: tempo - relatividade - atividades


Compartilhe:



29/01/2016 às 08h57m


Gerenciamento do tempo

Preocupamo-nos mais com a utilização do nosso dinheiro do que com a do nosso tempo. No entanto, o dinheiro perdido hoje pode ser recuperado amanhã. E o tempo, uma vez perdido, perdido está! O que passou, passou.

O gerenciamento do tempo é uma das questões cruciais para todo profissional. A discussão do tema extrapola o aspecto profissional, revelando a pessoa e o bom ou mau uso que ela faz do seu tempo e da sua energia.

Você tem medo do tempo?

Certa vez, em um de meus cursos, um participante me disse: — Eu gostaria de ser médico, mas já tenho 28 anos e nem entrei na faculdade... Com os seis anos do curso mais os dois de especialização, quando tudo estiver terminado, já terei 36 anos!

Em resposta, eu lhe perguntei: — Se não estudar e se tornar médico, que idade terá daqui há oito anos?

A questão é sempre esta: as pessoas se impressionam (ou se intimidam) com o tempo que terão de despender para determinadas atividades, mas não se dão conta de que o tempo passa de qualquer forma, quer se empenhem na realização de alguma coisa ou não.

Quando pensam em fazer algo que lhes consumirá muito tempo, costumam assustar-se com a possibilidade de envolver-se tão demoradamente com alguma coisa e, diante disso, desistem. Então, o tempo passa e elas acabam não fazendo nada. Ou melhor: nada significativo, que possa fazer diferença na vida delas. 

Quem não controla o tempo não é capaz de controlar a própria vida,
que nada mais é do um segundo após o outro.

A cota é a mesma para todos

Todas as manhãs, recebemos 86.400 segundos para viver aquele dia. Imagine que somos normais e, desse total de segundos diários, utilizamos 28.800 segundos dormindo, o que representa oito horas de sono. Isso nos deixa com um saldo de 57.600 segundos/dia. 

A diferença profissional está na forma como utilizamos estes 57.600 segundos/dia. 

O tempo é um bem universal, distribuído democraticamente.

Diz-se, popularmente, que se você quiser que algo aconteça entregue-o a uma pessoa ocupada. Isso é verdade, pois pessoas ocupadas administram o tempo de que dispõem de forma a ter tempo para tudo. Conseqüentemente, elas fazem acontecer, e isso as diferencia das demais.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: tempo - gerenciamento - motivação


Compartilhe:



21/01/2016 às 09h14m


O poder da influência

A linguagem corporal representa mais da metade do seu poder de influência. Ela pode aumentar ou diminuir a sua capacidade de influenciar pessoas, de acordo com o nível de empatia que você conseguir estabelecer. E a empatia, por sua vez, está diretamente ligada ao quão confiável você aparenta ser para a outra pessoa.

Conseguimos estabelecer empatia com uma pessoa quando permitimos que ela sinta que somos iguais a ela.  Como conseguir isso? — Pela postura corporal.

Se quiser que uma pessoa sinta confiança em você, seja um espelho para ela. 

Enquanto conversarem, coloque-se em uma posição física semelhante à da pessoa, pois, assim, o comprimento das ondas do seu cérebro se torna semelhante ao comprimento das ondas do cérebro dela, e a comunicação entre vocês flui de maneira mais livre e sem interferências. A esse nível de comunicação, eu dou o nome de cérebro–cérebro. A tendência dele é evoluir para o nível coração–coração.

Quando se coloca na posição do outro, você lhe diz mentalmente: 

— Eu sou igual a você, pode confiar em mim. 

Deus mora no detalhe
Se você cumpre bem a função para a qual foi contratado, não está fazendo nada além do esperado. Por exemplo, segurança, gentileza e pontualidade são atributos que você espera encontrar em uma companhia aérea.

Enquanto faz apenas o esperado, tanto você quanto a companhia aérea se igualam a tantos outros profissionais ou prestadores de serviços nas respectivas categorias. O esperado está sempre implícito; já o inesperado, a surpresa, constitui o detalhe que faz muitos profissionais subirem rapidamente os degraus do sucesso.

Na época em que roupas eram feitas sempre sob medida, por costureiras ou alfaiates, a qualidade da costura costumava ser avaliada virando-se a peça de roupa pelo avesso. Sabe por quê? Porque, pelo avesso, as pessoas podiam ver o detalhe, o acabamento. O acabamento não aparece quando se veste uma roupa, mas faz a diferença para pessoas exigentes.

Quando avaliamos algum serviço que nos é prestado, todos somos muito exigentes: do usuário dos serviços da companhia aérea à pessoa que nos contratou para algum serviço profissional.  E o detalhe, em muitos casos, é a aparência.


Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas:


Compartilhe:



15/01/2016 às 09h13m


Aparência e influência

Na vida, somos julgados por quatro coisas: o que fazemos, a nossa aparência, o que falamos e o modo como falamos.

Quando uma pessoa é apresentada a outra, em menos de cinco minutos surge a pergunta: "O que você faz na vida?" 

O modo como você descreve a sua contribuição para o Universo, juntamente com a sua aparência e o conteúdo da sua conversa, constituem fatores importantes no seu poder de influência.

Aparência é fundamental
O modo como nos apresentamos é muito importante. Quando estamos de jeans e camiseta, transmitimos um tipo de mensagem. Quando nos vestimos de modo mais formal, de acordo com a ocasião e com a posição que ocupamos na empresa, transmitimos outro, bem diferente.  

A maneira como nos vestimos é uma mensagem, que comunica quem somos e qual é o nosso propósito. 


O visual pode ser um ponto positivo ou negativo na sua carreira, dependendo de como você cuida dele. Imagine que a campainha da sua casa toca e, quando abre a porta, você depara com dois indivíduos trajando uniforme policial e usando distintivo policial. Até que se prove o contrário, você está sendo abordado pela polícia, não é verdade? Porém, nada foi dito: você concluiu pela aparência do que pôde ver!

Uma pessoa adequadamente vestida para determinado contexto tem um impacto positivo, e o visual passa a ser vantagem estratégica. Não foi por acaso que o presidente norte-americano, George W. Bush, usou jaqueta, em vez de paletó, quando se encontrou com os bombeiros, após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

Se você optou por uma carreira executiva, tem de submeter-se a um modo de vestir padronizado pela empresa que você representa. 

De acordo com a situação
A ênfase maior no mérito do que na aparência tem provocado uma onda de "casualização" no modo de vestir, gerando uma descontração profissional. No entanto, na maioria das interações profissionais importantes, o terno para o homem e o tailleur para a mulher ainda são as preferências.

Se houver dúvida sobre como se apresentar em determinadas situações, é melhor contratar uma assessoria especializada no assunto. Há, também, muitos bons livros nessa área.

Algumas dicas importantes para os homens
• Camisas: Brancas ou azul-claras, de algodão puro, com mangas um centímetro mais compridas que as mangas do paletó. O colarinho da camisa deve aparecer um centímetro acima do colarinho do paletó.
• Gravatas: Devem ser 100% seda ou lã, em cores discretas e longas o suficiente para terminar na altura da fivela do cinto.
• Paletós: As lapelas devem ser proporcionais, os ombros bem-definidos e mangas, terminando no começo das mãos.
• Calças: Devem ser mais largas do que justas, com o comprimento na altura do começo dos saltos dos sapatos.
• Sapatos: Com solado em couro, nas cores preta ou marrom-escuro. Sapatos pretos podem ser usados com terno azul ou cinza. Sapatos marrons não devem ser usados com terno azul.
• Meias: Devem combinar com a cor dos sapatos.

Algumas dicas importantes para mulheres
Apesar de, a cada estação, a mulher procurar entrar em sintonia com a moda, existem peças que são indispensáveis para toda executiva:
• Camisas: Brancas ou em tons pastel, de tricoline ou seda.
• Calças: Bem-cortadas, nos moldes do estilo masculino.
• Saias: Retas ou plissadas, de acordo com a largura dos quadris, com comprimento na altura dos joelhos.
• Acessórios: Sapatos bicolores ou coloridos, bolsas de tamanho e alças médios, lenços de seda para o pescoço e jóias delicadas e pequenas.
• Maquiagem: Discreta, mas nunca sem maquiagem.
• Perfume: De boa qualidade, discreto e usado com moderação.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: aparência - influência - motivação


Compartilhe:



07/01/2016 às 09h02m


Os outros precisam saber quem é você

Estamos em uma seqüência de artigos que tratam do seu marketing pessoal, e o seu currículo está incluído nessa seqüência. O currículo não é apenas parte do protocolo de contratação das empresas: ele é o resumo da sua vida profissional. 

Em muitos casos, o currículo é a única forma de que você dispõe para se fazer conhecer em uma empresa; logo, ele precisa ser lido. Para aumentar as chances de que isso aconteça, elabore o seu currículo sucintamente, mas não deixe de incluir informações relevantes da sua vida profissional. 

Outra peça importante do marketing pessoal é a pasta de apresentação de serviços ou folder, como é conhecida no jargão profissional. A utilização do folder é recomendada para profissionais autônomos. Se este é o seu caso, saiba que no folder  você pode incluir desde exemplos de serviços prestados para outras empresas até notas que tenham sido publicadas na imprensa sobre o seu trabalho, além, é claro, da descrição dos serviços que você presta e da sua qualificação para isso.

Sem palavras
Expressão corporal é uma dos aspectos mais importantes no marketing de um profissional bem-sucedido. Há livros inteiros escritos sobre técnicas de como desenvolver o carisma ou o magnetismo pessoal; afinal, o corpo fala mais do que imaginamos! 

Uma expressão corporal correta pode ser descrita da seguinte forma:
• postura naturalmente ereta; 
• olhar direto, sem ser incisivo; 
• distância física adequada para sentir-se à vontade, sem constranger nem ficar constrangido; 
• aperto de mão firme, demonstrando segurança; 
• sorriso amável e confiante; 
• palavras pronunciadas em velocidade e entonação adequadas para uma perfeita compreensão, ditas com um timbre vocálico agradável e com as inflexões necessárias ao que quiser enfatizar.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: você - motivação - conhecimento


Compartilhe:



26/12/2015 às 10h53m


Qual é o seu negócio?

Um plano de marketing começa sempre pela definição do produto ou serviço a ser alavancado a partir das estratégias a serem planejadas. No caso do marketing pessoal, essa definição precisa limitar-se a uma única frase, bem condensada, para dizer ao mundo qual é o seu negócio. É preciso dizer: qual é o seu serviço, a quem ele se destina e de que forma é prestado.

Essa frase, naturalmente, pode ser modificada com o tempo, mas ela precisa ser muito bem construída. Ela constitui a essência da sua carreira em potencial, ajuda-o a concentrar a atenção nessa essência e a determinar metas a partir dela, e pode causar grande impacto no mercado.

Um jovem esportista, em busca de patrocínio, diz a um empresário: — Sou especialista em jogar uma bolinha para a pessoa do outro lado da quadra e em recebê-la de volta.

Um outro, praticante da mesma modalidade de esporte, diz apenas: — Muito prazer! Minha especialidade é o tênis...

Quem é você?
A forma como você se apresenta no mercado não está relacionada apenas à sua aparência física. Antes de apresentar-se pessoalmente, você precisa estar preparado para que a sua boa aparência permaneça mesmo quando você não estiver presente. 
Antes de lançar uma carreira no mercado, é preciso ter um kit personalizado, com cartão de visita, currículo, para quem está procurando colocação em uma empresa, ou folder, no caso de profissionais autônomos. Também é aconselhável ter um layout próprio de papel de carta, envelope e pasta. 

Cartão de visita
O cartão de visita deve ser objetivo. Evite elementos que possam gerar confusão ou conflito visual, como imagens sobrepostas, tipos exóticos de letras, diagramação irregular ou outros recursos gráficos que nem sempre proporcionam o efeito pretendido por quem os criou. 

O seu cartão de visita deve informar quem você é, o que faz e as formas como pode ser contatado. Qualquer outra informação é desnecessária. Naturalmente, pode haver criatividade em um cartão de visita, mas esta não deve comprometer a clareza nem a objetividade da informação.

Outros papéis
Não existem regras determinando que a apresentação gráfico-visual de um profissional precise ser padronizada, mas o bom senso diz que isso conta pontos a seu favor. 

Os grandes profissionais do mercado estão acostumados com a padronização gráfico-visual de papéis: suas empresas, seus clientes e eles próprios têm papéis padronizados. Logo, se você quer ser visto como um igual, faça como eles.

O que foi dito a respeito de cartões de visita vale também para os demais papéis, cuja função é utilitária. Se você tiver logomarca ou slogan, utilize-os nos seus papéis; mas evite fazer neles qualquer tipo de propaganda. 

Se você está muito no começo da sua carreira e está questionando a necessidade disso tudo que, imagine, então, que a impressão causada por um candidato a uma vaga que leva o currículo em papel sulfite, e por outro que o entrega em uma pasta personalizada, juntamente com o seu cartão de visita! 

Não se esqueça de que você é o seu produto. É sua obrigação torná-lo atraente aos olhos do consumidor.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: negócio - motivação - marketing


Compartilhe:



17/12/2015 às 08h23m


Marketing Pessoal

O conhecimento técnico é condição fundamental, mas não é o bastante para saber viver profissionalmente. 

Sem saber nadar, você não deve entrar em águas profundas. Mas nadar bem não é suficiente para ganhar um triátlon: o ciclismo e a corrida são tão importantes quanto a natação. 

Trocando em miúdos, para a sua carreira decolar você precisa aparecer. E, a menos que você se destaque por uma genialidade incomum no mercado, você só irá aparecer — e a sua carreira decolar — se estiver atento aos detalhes que compõem o seu marketing pessoal. 

No âmbito profissional, você é o seu peixe. Venda-o bem!

Planeje de verdade a sua estratégia
Marketing requer planejamento. E se você respeita o cliente — nesse caso, você mesmo — o seu planejamento deve merecer cuidados superiores a qualquer outro que venha a fazer. Afinal, você é o começo, o meio e o fim do projeto.

O que isso quer dizer? — Quer dizer que você não pode se dar o luxo de planejar apenas mentalmente a sua estratégia. Isso, que eu chamaria de marketing intuitivo ou espontâneo, pode dar certo apenas eventualmente. Se você quer que o seu plano dê certo, planeje de verdade! Sem um planejamento formal, você pode ficar desnorteado, sem saber que direção tomar, pois nem sempre o que você pensava ter guardado na cabeça estará lá, ao seu dispor. 

Divida o seu tempo entre você e os outros
Você é tudo no marketing pessoal; portanto, cuide de cada detalhe, criteriosamente. Porém, não pense só em você. Você não é o único. Contraditoriamente, você é apenas o seu cliente mais importante, mais querido e com um enorme potencial. Mas como você não é o único, o seu tempo precisa ser suficiente para promover-se e para dedicar-se aos seus outros clientes, de forma que o seu marketing pessoal deve ser muito sucinto, prático, objetivo e fácil de implementar.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: marketing pessoal - motivação - planejamento


Compartilhe:



Todos os direitos reservados a Marcelo Lopes - www.marcelolopes.jor.br
Proibida cópia de conteúdo e imagens sem prévia autorização!
  • Faça Parte!

desenvolvido por: