Uma campanha que busca aumentar a condição de dignidade das pessoas que vivem nas ruas foi lançada na quarta-feira (20) em Muriaé. A proposta é orientar sobre os problemas causados pelo ato de se dar esmola a pessoas em situação de vulnerabilidade. Promovida desde 2017, a iniciativa alerta que o hábito não oferece dignidade para a pessoa que faz da rua seu local de moradia ou sobrevivência.
A iniciativa visa promover a conscientização da população e a mudança de hábito, que contribui para que essas pessoas se mantenham em situação de rua. Porque recebendo a esmola, fica mais difícil para que elas acessem dispositivos oferecidos pela política de assistência social da cidade.
Dados do município mostram que conflitos familiares, desemprego, transtorno mental, atos infracionais e problemas com álcool e outras drogas são alguns dos principais causas de permanência na rua. Atualmente, de forma permanente, cerca de 40 pessoas vivem desta forma em Muriaé.
Grande parte dessas pessoas têm residência ou familiares na cidade. Além disso, há ainda os migrantes que são atendidos pela Casa Acolhedora e Centro POP, que passam pelo município devido à sua posição geográfica, que dá acesso a outras cidades da região.
Parceria
Para atender e oferecer suporte a este público, a Prefeitura oferece serviços especializados e também para aqueles que estão em uso de álcool e outras drogas, como a Abordagem Social, Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS AD 3), além do Centro POP e Casa Acolhedora.
O trabalho é realizado em conjunto pela Prefeitura e Polícia Militar. A PM tem ajudado na realização de abordagens a pessoas em situação de rua , afim de verificar situação familiar e criminal (se for o caso).
A maioria deste público faz das ruas da cidade seu local de moradia já é cadastrado.
Fonte: G1 Zona da Mata | Foto: Rádio Cidade Jundiaí