Chapa única vence eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Miraí


Chapa única vence eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Miraí

A disputa pela Mesa Diretora da Câmara Municipal de Miraí tem sido marcada por questionamentos jurídicos. Na tarde desta quarta-feira, 5 de fevereiro, foi realizada sessão para a eleição de seus membros para o biênio 2025-2026. A votação foi determinada pela Justiça após decisão que invalidou o pleito realizado em 1º de janeiro, devido à falta de quorum. Apesar disso, aparentemente nada mudou porque, assim como na primeira vez, apenas uma chapa – a que havia sido eleita anteriormente – foi mantida, porque a oponente novamente foi rejeitada.

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A sessão iniciou sob a presidência de Gesiano Inácio, vereador que foi eleito presidente em 1º de janeiro, e no pleito desta quarta-feira, novamente saiu vitorioso. Mas quem conduziu de fato o processo eleitoral foi o vereador Oswaldo Alves Felipe – o Sapé – após ter sido nomeado pelo então secretário da Mesa, Marcos Pereira.

A maior polêmica da sessão foi a rejeição da chapa encabeçada pela vereadora Milena Rocha, que contava com o apoio de outros quatro parlamentares (maioria). Segundo o parecer do assessor jurídico da Câmara, Carlos Alberto Gouveia Filho, a inscrição de sua chapa foi feita fora do prazo regimental. A equipe de Milena Rocha contestou esse entendimento, argumentando que a nova votação deveria permitir o registro de candidaturas.

Com apenas uma chapa concorrendo, a eleição confirmou a vitória do grupo de Gesiano Inácio, que assume oficialmente a presidência da Câmara para o biênio 2025-2026. Porém, esta história ainda não terminou. Assim como a primeira eleição, realizada em 1º de janeiro, que foi parar na justiça, o que permitiu a realização da votação desta quarta-feira, a não aceitação da chapa de Milena Rocha levará o caso novamente ao Judiciário.

Fontes ouvidas pelo Site do Marcelo Lopes, que acompanham de perto os desdobramentos da política em Miraí, disseram – sob a condição de anonimato – que o grupo vencedor da eleição da Mesa Diretora da Câmara, ligado ao prefeito Adaelson Magalhães, não aceita o registro da chapa adversária porque é minoria na Câmara e, portanto, perderia a eleição. Assim, adotou a estratégia de conturbar o processo utilizando a estratégia da postergação.

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*Com informações de Miraí Paralelo | Foto: Arquivo