Vacinação é a principal forma de prevenção à coqueluche


Vacinação é a principal forma de prevenção à coqueluche

Com a chegada do inverno, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação para evitar a coqueluche, infecção respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordertella pertussis.

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A coqueluche apresenta sintomas semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente, além de apresentar vômito pós tosse e dificuldade para respirar.

Ela é transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações da SES-MG, Josiane Gusmão, a doença é imunoprevenível e o grupo de maior risco é a população infantil.

“O esquema vacinal contra a coqueluche é realizado em crianças menores de um ano, com aplicação de três doses da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida”, explica.

“Aos 15 meses e aos 4 anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). É muito importante que a criança tenha o seu esquema completo para ela ser considerada protegida”, alerta Josiane Gusmão.

Em Minas Gerais, segundo informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até o dia 11/6, a cobertura vacinal em 2024 (de janeiro a abril), da pentavalente, em menores de 1 ano, é de 80,13%, e da vacina tríplice bacteriana (DTP), em crianças de 15 meses, é de 74,90%. A meta recomendada para as duas vacinas é de 95%.

Em 2023, a cobertura para as duas vacinas ficou abaixo da meta recomendada. A pentavalente ficou em 87,57% e a DTP 1º reforço ficou em 80,84%.

Josiane Gusmão reforça que os imunizantes estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde ou em salas de vacina dos municípios, e fazem parte da rotina de vacinação.

“Essas vacinas são seguras e importantes para proteção contra algumas doenças graves. Na dúvida, leve a criança e o cartão de vacinação num posto de saúde mais próximo para atualização das doses, caso necessário”, informa.

Panorama

Minas Gerais registrou, em 2024, 89 casos suspeitos e 15 confirmados para a coqueluche. Em 2023, foram 153 notificações de casos suspeitos e 13 confirmados. A maioria dos casos notificados e confirmados ocorrem em crianças menores de 1 ano.

Segundo dados do Ministério da Saúde, na região Sudeste, além de Minas Gerais, o estado de São Paulo teve casos confirmados da doença, um total de 78.

Prevenção

Além da vacinação, a SES-MG orienta outros cuidados para evitar a coqueluche, como:

– Manter as medidas e boas práticas como uso de máscara, higienização das mãos, cobertura da boca e do nariz ao tossir ou espirrar;

– Descartar lenço de papel e lavar as mãos imediatamente após o uso;

– Em casos de sintomas, evitar contato com outras pessoas para prevenir a transmissão;

– Procurar imediatamente um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;

– Informar ao profissional sobre outros contatos com sintomas similares.

Mais informações estão disponíveis neste link.

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Fonte: Agência Minas | Foto: Rovena Rosa – Ag. Brasil