Pela primeira vez uma cadela foi velada e sepultada no cemitério municipal de Muriaé. O fato aconteceu neste sábado, 24 de fevereiro, e o sepultamento aconteceu às 16 horas, no túmulo de seus donos. Mel tinha 11 anos, era da raça labrador e considerada membro da família.
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A suspeita é que a causa da morte seja por envenenamento, conforme revelou Valéria. “Ela começou a passar mal após uma caminhada de rotina”, disse. E, como forma de homenageá-la, fez questão de realizar todo trâmite funerário. O velório contou com a presença de amigos e familiares que foram até à capela do cemitério para prestar a última homenagem à Mel.
Segundo informou a Rádio Muriaé, Valéria relembrou em entrevista àquela emissora os onze anos de convívio com a cadela. “A Mel sempre foi um animal muito dócil com todos. Nunca mordeu em ninguém. Todos que chegavam lá em casa ela já ia buscar o brinquedo para interagir. Sempre levávamos ela para viajar com a gente. Só ficávamos em apartamentos que aceitavam Pet”, acrescentou.
Velório de animais
O que pode parecer estranho para muitos, promover velórios e sepultamento de animais é algo comum no Brasil, principalmente nos grandes centros. Apesar de não existir um cemitério específico para este fim em Muriaé (o mais próximo fica em Juiz de Fora), é possível comprar – inclusive – caixões próprios para cada espécie animal, principalmente quando trata-se de cães e gatos. Além disso há opção de cremar o animal.
Quanto a legislação municipal em vigor em Muriaé, não há nenhuma objeção para quem queira realizar o funeral e utilizar os túmulos particulares.
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Fonte e fotos: Rádio Muriaé