Mesmo com a determinação judicial para liberar rodovias federais bloqueadas por bolsonaristas que protestam contra os resultados das urnas na eleição para presidente, o movimento persiste. Em Muriaé, por exemplo, no começo da tarde desta terça-feira, 1º de novembro, centenas de caminhões permanecem parados na região do Bela Vista, conforme informou o Site Silvan Alves.
No começo da manhã de hoje, haviam pontos de lentidão de tráfego na rodovia entre Ubá e Tocantins. Os atos tiveram início após os resultados do 2º turno das eleições que terminou com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na segunda-feira, pelo menos 23 estados e o Distrito Federal registraram mais de 300 estradas fechadas.
O governador reeleito de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), que apoiou Bolsonaro no segundo turno, disse, nesta terça-feira, em uma rede social, que é preciso garantir o direito de ir e vir das pessoas e impedir que haja desabastecimento de alimentos e outros produtos. Ele solicitou às forças de segurança estaduais que conduzam a desobstrução de estradas no Estado, que estão total ou parcialmente fechadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam a derrota do presidente nas urnas.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, que não está se omitindo e que trabalha para desbloquear as rodovias brasileiras “o quanto antes”, porém não deu prazo para conseguir dispersar os manifestantes. “Não conseguimos falar em qual horário ou dia vai ser [a liberação total]. Estamos empregando todos os esforços”, pontuou o diretor executivo da corporação, Marco Antônio Territo de Barros.
Fonte: Site Silvan Alves e Jornal O Tempo | Foto aérea: João Guilherme e Elias Souza