A Energisa Minas Gerais reuniu representantes da Defesa Civil de diversos municípios, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e a meteorologista Ana Paula Paes, além de sua equipe de profissionais no 2º Seminário “Juntos em Período de Contingência”. O objetivo do encontro foi debater sobre a preparação e os desafios para este período de chuvas que está começando e vai até março de 2023. O evento teve início às 13h no Centro Cultural Humberto Mauro e foi aberto pelo presidente daquela distribuidora de energia elétrica, Eduardo Mantovani.
Em seu pronunciamento de boas-vindas, Mantovani lembrou o período crítico vivenciado em Muriaé no início deste mês de outubro, quando ventos de mais de 100 km/h juntamente com uma tempestade, deixaram toda aquela região sem energia elétrica. A tormenta derrubou três torres de transmissão de energia e produziu 14 vezes mais ocorrências do que em dias normais. “Foi um evento severíssimo que só não foi pior porque não houve perda de vidas humanas”, salientou. Por causa disso 300 profissionais da Energisa trabalharam em regime de urgência em Muriaé para restabelecer a energia elétrica naquela região, completou.
Na sequência Wagner Bife, coordenador de Saúde e Segurança da Energisa orientou sobre como agir em casos de urgência, e Vítor Ríspoli (foto ao lado), gerente de operações da empresa, apresentou o Plano de Contingência da Energisa que se mostrou eficaz ao restabelecer a energia elétrica a 80% dos clientes de Muriaé em apenas 24 horas após o fenômeno meteorológico lá ocorrido. Ele também enfatizou as ações de monitoramento das previsões climáticas e em tempo real, entre outras, que a Energisa adota como ferramentas essenciais na obtenção dos resultados alcançados naquela cidade e região.
Fábio Lancelotti, diretor técnico comercial da Energisa Minas Gerais, coordenou uma mesa redonda com representantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e que contou também com a participação de Ana Paula Paes, meteorologista do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Neste momento do encontro, o ponto alto foram as experiências vividas por municípios como Cataguases, onde as enchentes são recorrentes, e Nova Friburgo, que registra com mais frequência desmoronamentos e fortes enxurradas. Além disso, a tempestade com vendaval em Muriaé também pautou o bate papo.
Período chuvoso
A meteorologista Ana Paula Paes (foto ao lado), do INPE, explicou o fenômeno ocorrido em Muriaé dizendo que lá “ocorreram dois episódios ao mesmo tempo: um cavado e uma frente fria o que resultou na ventania e em chuva forte, em grande quantidade e em curto espaço de tempo.” Ela também apresentou as previsões para os próximos meses informando que dezembro deverá ser o mês com o maior volume de chuva para a região de Cataguases. Para janeiro, fevereiro e março, apesar da previsão também indicar chuva acima da média, ela ressaltou que será preciso um novo estudo, “mais pro final do ano, para que a gente tenha uma precisão de acerto maior”, disse.
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