Não foi dessa vez. Joaquim Branco, um dos principais expoentes da cultura e literatura de Cataguases, com 34 livros publicados e uma vida dedicada ao ofício de escrever e manter viva a história cultural da cidade, não foi o escolhido para ocupar a Cadeira número 12 da Academia Brasileira de Letras. A vaga será preenchida pelo médico neurocirurgião, Paulo Niemeyer Filho, que tem um livro publicado, e recebeu 25 votos de 34 acadêmicos votantes.
O resultado não desanimou Joaquim Branco, que recebeu a notícia com tranquilidade e confessou que não esperava que o eleito – qualquer dos três na disputa – obtivesse uma votação tão expressiva. “Eleição é assim mesmo, a gente tem que esperar tudo”, comentou com exclusividade, por telefone, ao Site do Marcelo Lopes. A esperança de nós cataguasenses, porém, continua viva, porque, conforme ele mesmo contou, vai se candidatar novamente em 2022.
A gente segue na torcida por você, Joaquim. E saiba que foi muito bom sentir o gostinho de ver a nossa cidade sendo representada na ABL. Este seu gesto nutriu em nós a percepção de que também somos capazes e contribuiu sobremaneira para melhorar a nossa autoestima. Agora sabemos que isto não é um sonho, mas perfeitamente possível de ser concretizado. Ano que vem nossa torcida será ainda mais forte. Parabéns!