A AFAN – Associação Fraterna de Assistência aos Necessitados, que funciona no Bairro São Vicente em Cataguases, será a primeira entidade beneficente do município a receber recursos do projeto Criança Esperança. Todos os anos, o programa, com diversas atrações artísticas, é exibido em rede nacional pela TV Globo enquanto a população pode fazer doações em dinheiro. A iniciativa é uma parceria com a Unesco, agência especializada das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
A informação foi revelada no começo da tarde deste sábado, 21 de agosto, pelo presidente da AFAN, Murilo Matias de Souza (foto ao lado), que assumiu o cargo em novembro do ano passado. Radiante pela aprovação do projeto, Murilo e toda sua equipe, não escondem a ansiedade para começar a realizar o projeto PISCAR. No entanto, ele vai ter que esperar um pouco mais porque, de acordo com o edital do qual a AFAN participou, sua execução tem que ser feita em 2022. A entidade que ele preside deve receber cerca de R$ 170 mil, revelou.
O PISCAR – Programa de Inclusão Social de Crianças e Adolescentes em Risco -, como o próprio nome diz, pretende promover a inclusão desse público e, neste sentido, o projeto aprovado trata de valorizar o retorno às aulas presenciais através da escola. Por meio da AFAN esse retorno receberá apoio de oficinas temáticas e palestras sobre diversos temas para o público da região onde atua, além de atividades lúdicas e recreativas, entre outras, explica Murilo. Este ano foram aprovados 105 projetos espalhados em todo o Brasil.
“Nossa proposta tem o objetivo de valorizar e resgatar a necessidade do conhecimento por meio da inclusão social, geração de renda, emancipação e autonomia das famílias”, detalha. Neste sentido, completa, “vamos ter parcerias com outras instituições e profissionais do município.” Murilo finaliza agradecendo o apoio de todos e reforça o convite para que os cataguasenses participem ativamente da campanha Criança Esperança deste ano “para que a AFAN possa dar mais esta contribuição às nossas crianças e adolescentes e continuar cumprindo seus objetivos enquanto entidade assistencial”, diz.
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Fotos: AFAN e acervo Murilo Matias
