Após seis meses de investigação, a Polícia Civil de Minas Gerais, através da 27ª Delegacia de Cataguases, conseguiu desmantelar uma associação criminosa onde cerca de treze motoristas de transporte coletivo de Cataguases estariam apropriando de valores pagos pelos usuários, locupletando-se com boa parte do dinheiro da referida empresa. Estima-se que o prejuízo foi de setenta mil reais, informou a PC.
As investigações apuraram que estes motoristas, valendo-se da confiança neles depositada, organizaram e planejaram um ardiloso esquema de apropriação indevida de valores, uma vez que não devolviam o montante recebido ao legítimo proprietário. A Polícia Civil completa informando que os motoristas tinham a posse do dinheiro por causa da função que exerciam.
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O esquema criminoso – ainda conforme esclarece o delegado Marcelo Manna – “consistia na apropriação indevida do dinheiro recebido dos usuários do transporte coletivo por meio de passes, onde, ao invés dos passageiros passarem pela catraca e desembarcarem pela porta traseira do ônibus – que seria o procedimento normal – desciam pela porta dianteira sem passar pela catraca.”
A equipe de policiais responsável pelo caso apurou também que a maioria dos suspeitos mantinha contato entre eles através de um grupo de mensagens no aplicativo WhatsApp onde se vangloriavam dos desvios, debochavam dos passes recebidos, indicavam qual linha era mais rentável por ter mais passageiros, além de compartilharem a preocupação se estariam funcionando as câmeras instaladas no interior dos ônibus, finalizou aquele delegado.
O Inquérito Policial foi concluído e remetido à justiça Criminal. Participaram da operação os delegados Marcelo Manna e Diego Mattos de Vilhena, além da equipe de policiais, os investigadores Danielle Regina Fernandes Pinheiro, João Antônio Paes Sierve, Bruno Giovani Vieira Brugiolo e o Escrivão de Polícia. Diego Luiz Mauricio Marcao.
Foto: Metrópoles