O trabalho de vacinação contra a Covid-19 em Cataguases tem sido acompanhado de perto pelo Ministério Público de Minas Gerais, através da Promotoria de Saúde, que tem à frente a promotora Amanda Merlini Dutra. Na prática, aquele órgão fiscaliza o cumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI), que orienta as autoridades municipais na implementação da campanha.
Apesar do início deste processo ter ocorrido mediante muita desinformação em “praticamente todo o país”, conforme relata Amanda Dutra, o Ministério Público “prossegue acompanhando de perto o processo de vacinação em toda Comarca Cataguases”, disse em resposta a perguntas enviadas à ela pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Doutora Amanda aproveitou para fazer a seguinte avaliação a respeito deste assunto:
“Desde o início da campanha de vacinação contra a COVID-19 o Ministério Público tem acompanhado as ações do município para garantir o respeito ao Plano Nacional de Imunização (PNI). O PNI é, de fato, desconhecido por grande parcela da população, e a lentidão na vacinação em todo o País tem contribuído para gerar insatisfação e impaciência em toda a comunidade, não apenas local. Assim, o MPMG prossegue acompanhando de perto o processo de vacinação em toda Comarca Cataguases e coloca-se à disposição da população para qualquer denúncia de descumprimento do Plano Nacional e das diretrizes do estado de Minas Gerais.”
“No início da campanha de imunização houve muita desinformação, o que gerou – não apenas em Cataguases, mas praticamente no País todo – equívocos que, assim que constatados, foram prontamente apontados ao Executivo Municipal para correção. O Ministério Público reitera que qualquer ação proposital que desvirtue o Plano Nacional de Imunização será devidamente apurada. Seguimos analisando as manifestações recebidas e buscando informações para verificar a procedência delas”, finalizou aquela Promotora de Justiça.