A Energisa Minas Gerais realizará investimentos de R$ 79,6 milhões este ano na área de concessão da distribuidora. A quantia está em linha com os investimentos realizados nos últimos anos. Ao todo, o Grupo Energisa, maior empresa privada de capital nacional do setor elétrico brasileiro, prevê investimentos de R$ 3,9 bilhões para 2021, sendo R$ 2,8 bilhões destinados às concessionárias de energia, R$ 833,8 milhões aos empreendimentos de transmissão e R$ 214,8 milhões aos serviços 4D.
“A Energisa vem se consolidando como uma empresa completa de energia. Para isso, desempenha um papel primordial na transição para a economia de baixo carbono e para uma matriz energética limpa, com forte atuação para o desenvolvimento sustentável em seis estados da Amazônia Legal onde pretende investir R$ 2,6 bilhões”, afirma Maurício Botelho, CEO do Grupo Energisa.
Para 2021, a maior parte da alocação dos recursos do Grupo na distribuição será direcionada à construção e manutenção de subestações, linhas e redes; à ampliação do atendimento aos clientes, com foco na universalização; ao combate ao furto de energia; e às obras de melhoria da qualidade do fornecimento. Atualmente, a Energisa Minas Gerais atende a aproximadamente 470 mil clientes, divididos em 66 municípios.
“Nossa prioridade é oferecer um serviço cada vez melhor aos clientes, garantindo uma oferta de energia permanente e segura e levando bem-estar à população. Desta forma, a empresa se mantém como vetor essencial para o desenvolvimento econômico e social da região”, ressalta o diretor-presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Mantovani.
Este ano, a Energisa Minas Gerais planeja realizar diversas obras na região que vão contribuir para a melhoria do sistema elétrico com construção e manutenção das redes e subestações; obras de expansão de redes para ligação de novos clientes; instalação de equipamentos que atuam para diminuir interrupções do fornecimento de energia, além das obras de segurança com substituição de condutores de energia elétrica por cabos protegidos nas áreas urbanas. Aqui em Minas Gerais, destacam-se as obras e projetos da futura conexão do sistema de distribuição de energia elétrica de toda a região com a Subestação II de Leopoldina, que está prevista para estar concluída até final de 2023 e que será ligada à rede básica do Sistema Interligado Nacional em 345 mil Volts.
Em 2020, as mudanças causadas pelos efeitos da Covid-19 impactaram empresas de serviços essenciais, que enfrentaram enormes desafios para manter a atuação. Com as medidas de isolamento e contenção à pandemia, a importância da continuidade do fornecimento de energia elétrica, por exemplo, ficou ainda mais evidente para os consumidores. Por isso, a Energisa não parou com as obras. Entre os investimentos, vale destacar aquisição de novos transformadores de força para as subestações das cidades de Rio Novo, Visconde do Rio Branco, Matipó, Rio Pomba, Itamarati de Minas, trazendo mais confiabilidade e qualidade de fornecimento para as cidades da região, além de aumentar a capacidade do sistema elétrico e acompanhar o desenvolvimento das cidades.
Outra obra importante foi a construção de uma nova Linha de Distribuição de Alta Tensão em 138 mil Volts que interliga as regiões de Ubá e Visconde do Rio Branco a Muriaé, fundamental para a interligação da futura da conexão com Sistema Interligado Nacional na nova Subestação Leopoldina II.
Obras de segurança com substituição de condutores de energia elétrica por cabos protegidos nas áreas urbanas também foram realizadas nas cidades da área de concessão em Minas.
Com relação aos indicadores de qualidade do fornecimento, o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) foi de 10,8 horas do total de horas de 2020 e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) foi de 7 vezes durante todo o ano de 2020, números abaixo dos índices exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Isso significa que a disponibilidade de energia foi de 99,9%.
O combate ao furto de energia continua sendo uma das prioridades da Energisa. Este ano, serão investidos aproximadamente R$ 1,25 milhão em iniciativas com essa finalidade. “O chamado ‘gato’ é crime e acarreta perdas milionárias à sociedade. Todos saem prejudicados: a população, que paga a conta do furto e tem o fornecimento prejudicado; o estado, que perde milhões em arrecadação de impostos; e a empresa, que perde receita e tem seus investimentos na melhoria dos serviços afetados. Somos muito eficientes em combater o furto com tecnologia e ações coordenadas e inteligentes”, conclui Mantovani.
Fonte e foto: Energisa Minas Gerais