O nome da tradicional loja Tecidos C&S, que funciona em Cataguases em dois endereços, está sendo usado de forma ilegal por supostos vendedores ambulantes que estão atuando na cidade. De acordo com a direção daquela loja, eles estariam vendendo mercadorias de porta em porta, informando tratar-se de produtos da C&S. Outro argumento é de que a referida loja não quis ficar com todo o pedido e, por isso, estão oferecendo ao cliente por um preço mais em conta. “Trata-se de uma fraude, porque estão fazendo isso para enganar o consumidor”, afirma Camilo Cristovão Vicente, proprietário da loja.
Ele conta que a C&S não adota esta prática de oferecer suas mercadorias na porta de casa do cliente. “Temos duas lojas, amplas e muito bem localizadas, que atendem com conforto e segurança aos nossos clientes. Além disso, trabalhamos com o aplicativo WhatsApp”, disse. Ele aproveita para alertar o consumidor sobre este tipo de comércio. “Usam o nome de uma empresa séria como a nossa, construída em trinta anos de muito trabalho, para vender produtos de qualidade duvidosa e a preços fora do mercado”, diz. Ele completa: “É bom ter muito cuidado ao receber estes vendedores na sua casa”, aconselha.
Camilo tem razão. Há diversos casos de vendedores ambulantes que aproveitam esta condição e a proximidade com o cliente para aplicar golpes. Um dos mais comuns é entrar na residência e cometer pequenos furtos. Em outros casos, eles marcam o local para voltar depois e praticar o crime. Um terceiro tipo de estelionato é na hora de pagar pela mercadoria com o cartão de crédito. Nesta hipótese o valor a ser pago é bem acima do verdadeiro preço da mercadoria, ou, ainda, passar duas vezes o cartão alegando que a primeira tentativa deu erro. Portanto, para evitar ser a próxima vítima, a saída é não receber este tipo de vendedor em casa.
