Com a chegada do final do ano, sobretudo o mês de dezembro, tem início o período de maior ocorrência das arboviroses urbanas (Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya). Diante disso, a equipe da Regional de Saúde de Leopoldina promoveu, na última sexta-feira, 11 de dezembro, uma atualização técnica para a utilização dos inseticidas Scielo e Fludora, recentemente introduzidos pelo Ministério da Saúde (MS) no programa de combate às arboviroses urbanas.
A reunião foi iniciada com a contextualização da taxa de incidência de Dengue, Zika e Chikungunya, nos municípios. Foi destacada a importância de ações para a eliminação do mosquito Aedes aegypti como a limpeza e eliminação de criadouros; a sensibilização da população para medidas preventivas; o bloqueio com inseticidas e a contenção mecânica. Outra questão pontuada foi a importância da notificação dos casos pelos profissionais de saúde para que o acompanhamento da evolução das arboviroses urbanas possa ser feito de forma adequada.
A referência técnica em controle vetorial da Regional, Ricardo Grilli, atualizou o grupo sobre as indicações, formas e periodicidade em que devem ser realizadas as aplicações de inseticida químico Ultrabaixo Volume (UBV) – popularmente conhecido como fumacê. Os profissionais municipais, também, foram orientados quanto à forma de manejo e aplicação dos inseticidas Scielo e Fludora, que serão utilizados em caso de necessidade. Outro assunto abordado foi a forma de investigação e prevenção da febre amarela urbana, doença infecciosa também causada pelo mosquito Aedes aegypti.
O gerente da Regional de Saúde de Leopoldina, Renan Guimarães de Oliveira, destacou a relevância dos trabalhos de prevenção e a importância da atualização das informações. “Estamos muito atentos à continuidade dos trabalhos relativos às arboviroses, principalmente, neste contexto de pandemia. Sabemos que é um trabalho árduo, porém fundamental para proteger a nossa população”, destacou.
Fonte: SES/MG | Foto: Divulgação