Hospital faz treinamento para atualização de protocolos sobre Covid-19


Hospital faz treinamento para atualização de protocolos sobre Covid-19

O Hospital de Cataguases, visando aprimorar os serviços prestados aos pacientes atualmente em tratamento, realizou na sexta-feira, dia 28 de agosto, um treinamento para sua equipe de enfermagem. O objetivo foi atualizar o trabalho ali realizado aos novos protocolos sobre a Covid-19 definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais.

O treinamento foi ministrado por Raquel Cunha, coordenadora do Centro de Controle de Infecções Hospitalares, conforme orientação da Comissão de Enfrentamento de Crise do Hospital de Cataguases. Entre os temas abordados estavam: novas normativas para alteração na relação de sintomas associados à suspeição de contaminação (como cefaléia, perda de olfato e paladar e diarréia, entre outros); novos procedimentos no atendimento de pacientes na UTI, especialmente relativa à ventilação mecânica; atualizar as ações na avaliação inicial de pessoas possivelmente infectadas, com ênfase nos sintomas apresentados, para antecipar os procedimentos direcionados à sua recuperação.

O Hospital de Cataguases está atento aos estudos e pesquisas realizadas pelos principais centros de Saúde do Brasil e do mundo, divulgadas em sites e revistas especializadas e reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde, sobre novos métodos de tratamento clínico, físico e terapêutico; pesquisas sobre prescrição e administração de medicamentos já existentes (antitérmicos, anti-inflamatórios e anticoagulantes), para realizar a capacitação de toda a sua equipe de colaboradores, sempre com protocolos atualizados de novos procedimentos, eficientemente comprovados, sobre como receber, avaliar, diagnosticar e indicar o tratamento adequado aos pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19.

O Hospital também ressalta: Ainda não existe no mundo um tratamento que possa ser considerado seguro e eficaz para a Covid-19. Existem pesquisas, com resultados iniciais promissores, sobre medicamentos e vacinas, sendo realizados em diversos países, entre os quais o Brasil. Mas, ainda são apenas pesquisas. O que se tem comprovado até o momento, como ações que reduzem a circulação do vírus e, consequentemente, a possibilidade de contaminação de um maior número de pessoas, é a adoção de medidas de limpeza e higienização das mãos (com água e sabão e, quando não houver essa possibilidade, com álcool em gel ou álcool 70%); a barreira física (proporcionada pelo uso da máscara), evitar levar as mãos à boca, olhos e nariz, além do distanciamento social (evitando aglomerações em qualquer circunstância).

Se essas medidas simples, divulgadas pelos mais diversos meios de comunicação desde o início da pandemia fossem adotadas por todas as pessoas para as quais são indicadas (excetuando-se o uso de máscaras por crianças de 0 a 2 anos e, com supervisão dos pais ou responsáveis, para crianças entre 2 e 5 anos – embora a OMS já esteja revendo essa recomendação específica sobre crianças e adolescentes), certamente teríamos números muito menores de infectados, hospitalizados e mortos.

Texto e foto: Camilo Vória – Hospital de Cataguases