O Ministério da Saúde habilitou no último dia 15 de julho os cinco leitos temporários de UTI do Hospital de Cataguases pelo prazo de noventa dias. Portaria nº 1.769, de 15 de julho de 2020 (leia na íntegra ao final deste texto), assinada pelo Ministro da Saúde Eduardo Pazuello, estabeleceu também os recursos financeiros para custear aqueles leitos. Assim o Hospital de Cataguases vai receber um total de R$ 720 mil, o que equivale a R$ 240 mil/mensais pelo serviço.
O Hospital montou, com recursos próprios, os cinco leitos temporários de UTI para atender aos pacientes de Covid-19. O município de Cataguases, então, após receber uma verba do governo federal de aproximadamente R$ 1,1 milhão, assinou um contrato com aquela Santa Casa o que permitiu colocar os leitos em funcionamento, comprometendo-se a pagar R$ 870 mil pelo seu custeio durante noventa dias (R$ 720 mil pelos leitos e outros R$ 150 mil para o pagamento dos profissionais de saúde).
Desde o início dessa negociação, lembra Eliermes Teixeira, assessor administrativo do Hospital, já era esperada a habilitação destes leitos pelo Ministério da Saúde, “o que aconteceu em menos de um mês de seu funcionamento”, destaca. Com isso, completa, “o município não vai precisar gastar o recurso de R$ 1,1 milhão para este fim. Nós, então, enviamos um ofício para a Secretária Municipal de Saúde, Daniela Coelho Resende, sugerindo a utilização daquele recurso na compra de alguns aparelhos que vão complementar a instalação de mais cinco novos leitos de UTI, aproveitando a oferta do governo de Minas de ceder ao município cinco respiradores e cinco monitores”, revelou.
Eliermes completa dizendo que, agora, o município vai pagar somente os R$ 150 mil referente aos salários dos profissionais de saúde, mais R$ 30 mil também para este fim, como adicional por plantão, proposta esta, lembra, feita pelo Conselho Municipal de Saúde. Por fim, ele finaliza dizendo que os recursos recebidos pelo Hospital para investimento na prevenção e combate ao Covid-19 estão sendo gastos quase totalmente na compra de medicamentos, cujos preços subiram significativamente desde o avanço da doença.
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