Kimura, músico cataguasense, morre aos 62 anos, vítima de AVC


Kimura, músico cataguasense, morre aos 62 anos, vítima de AVC

O músico cataguasense, Roberto Kimura Filho, ou simplesmente Kimura, como era conhecido, morreu nesta noite de terça-feira, 4 de fevereiro, aos 62 anos, em Muriaé, onde estava internado após ter sofrido um AVC agressivo. O corpo dele está sendo velado na Capela São Cristovão, na Vila Tereza, e o sepultamento está marcado para às 15h30 desta quarta-feira, 5, no Cemitério São José, em Cataguases.

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Amigo pessoal de Kimura, o jornalista João Henrique Faria, escreveu o texto abaixo, contando um pouco da história deste músico cataguasense que tinha enorme paixão pela música e fez dela sua principal razão de viver.

Roberto Pereira Filho, o Kimura, nasceu em 3 de maio de 1962, em Cataguases (MG). Filho de Roberto Pereira (in memorian) e de Maria Eugênia Guimarães Pereira (in memorian). Deixa uma irmã, Juliana, e uma sobrinha, Cecília. Cresceu em uma casa recheada de parentes maternos. Ali moravam a bisavó, dona Mariquinha; a avó, dona Lourdes, o avô, Seu Guimarães; e um tio materno, além dos pais, ele e a irmã.

Estudou, desde o Jardim da Infância, até o então 2º grau, nas Carmelitas – Grupo Escolar Madre Bernadete e Escola Normal e Ginásio Nossa Senhora do Carmo. Esportista, desde a adolescência fazia parte da seleção de vôlei de Cataguases.

Apaixonou-se, ainda adolescente, pela música. O instrumento era o violão. Morou um bom tempo no Rio de Janeiro, onde tocou em alguns bares. Da mesma forma, em Belo Horizonte e na sua Cataguases. Em 13 de setembro de 1996, segundo reportagem do Jornal “Cataguases”, em matéria de capa de 18 de agosto de 1996, lançaria seu CD “Espelho do Tempo”. Antes disso, muitas fitas cassete já tinham sido distribuídas, coisa da época.

Em um dos períodos fora da música, morou em Mariana (MG), onde trabalhou na então Vale do Rio Doce, hoje Vale.

Em Belo Horizonte, teve como companheira, por quase 8 anos, Regina Viotti. Retornou a Cataguases, em 2010. Entre outros trabalhos, auxiliou o escritor e amigo, desde os tempos do Rio de Janeiro, Ronaldo Werneck.

Em seu retorno a Cataguases, foi acolhido pelos amigos de infância, os chamados Ex-Jovens de Cataguases: Antônio Rufino, João Henrique, Tarcísio Lana, José Augusto Valério, Marcus Mirrha, João Ambrósio e Fernando Côrtes. E tantos outros, que dele gostavam, a exemplo do Mauro Fachini. Não são poucos.

Nesta última fase de Cataguases, foi convidado para uma parceria pelo músico e compositor Chico Lobo. Dali saiu a música que abre o CD “Viola de Mutirão” (2016), intitulada “Um só coração”. Que coisa linda!

Kimura Filho, como passou a assinar em suas redes sociais, deixa inúmeros amigos e muitas saudades.