Neste domingo, 28 de julho, é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. A data serve de reforço quanto à prevenção e cuidados que devem ser tomados para assegurar a qualidade de vida da pessoa com a doença. As hepatites virais são infecções que afetam o fígado, e podem levar desde alterações leves, moderadas ou graves ao organismo humano. Geralmente, a maioria dos pacientes não apresentam sintomas, por isso, é considerada uma doença silenciosa.
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Os sinais mais comuns das hepatites virais são o cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C, há ainda o vírus D que é encontrado com maior frequência na região Norte do país. Já o vírus da hepatite E é o menos comum no Brasil, sendo mais recorrente na África e na Ásia.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) revelam que os casos de hepatites virais de forma geral vêm aumentando no estado. Quando se trata da hepatite A, por exemplo, nos últimos três anos, foi de aproximadamente 0,2/100.000 habitantes.
Já, em relação às hepatites B e C, é necessário considerar a taxa de detecção. Na hepatite B esse índice variou de 3,5 a 4,0/100.000 habitantes no período de 2021 a 2023. A hepatite C foi 4,1 no ano de 2021, 4,9 no ano de 2022 e 5,4 no ano de 2023.
As hepatites B e C são transmitidas basicamente da mesma forma, por meio de relações sexuais sem preservativo com a pessoa infectada. A mãe infectada com os vírus também pode transmitir a doença para o bebê durante a gestação ou no momento do parto.
O uso compartilhado de material infectado é outra via transmissora dos vírus, como seringas, agulhas e cachimbos usados no consumo de drogas. Os profissionais da saúde ainda fazem o alerta quanto aos itens de higiene pessoal, reforçando que não é recomendável partilhar lâminas de barbear, objetos de depilação, bem como escovas de dentes, alicates de unha ou outros perfurocortantes.
Esse cuidado deve ser observado em locais que fazem tatuagens e inserção de piercings, ou em procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, por isso, é indispensável atender às normas de biossegurança.
Como se prevenir das hepatites virais
• Evite o consumo de alimentos mal cozidos, de procedência duvidosa ou água sem tratamento, principalmente em regiões com saneamento básico precário;
• Higienize bem as mãos após o uso de sanitários ou troca de fraldas;
• Use sempre preservativos, se higienizando antes e depois das relações sexuais;
• Evite banhos de mar, em riachos ou em áreas próximas a esgotos;
• As vacinas das Hepatites A e B são oferecidas gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde (UBS), mantenha o esquema vacinal em dia;
• Não compartilhe agulhas, alicates de unha, escova de dentre outros itens de higiene pessoal, sobretudo se forem objetos perfurocortantes;
• Faça exames periódicos pelo menos uma vez ao ano. Em caso de diagnóstico para hepatite viral, siga com o tratamento recomendado pelo médico até o final;
• Toda gestante precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto, a mulher deve ser tratada.
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Fonte: Agência Minas | Foto: Ministério da Saúde