A CBA – Companhia Brasileira de Alumínio realizou nos dias 19 e 21 de setembro seus simulados anuais nas cidades de Miraí e Itamarati de Minas, em conjunto com as Defesas Civis Municipais e demais forças de segurança pública. O objetivo do simulado é fortalecer a cultura de segurança de barragens e reforçar com a comunidade local os procedimentos a serem tomados em uma eventual emergência.
A iniciativa integra o Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM, em cumprimento às legislações vigentes (Resolução 95/2021, da ANM, e Lei Estadual 23.291, de 2019), e é essencial para exercitar a conduta segura em conjunto com a população da Zona de Autossalvamento (ZAS) – considerada a área de influência direta das barragens. Além dos representantes das Defesas Civis Municipais e Estadual, a ação contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Militar de Meio Ambiente, equipe da CBA e da população da ZAS.
O gerente das Unidades da CBA na Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade (foto acima com o microfone em mãos), ressalta o engajamento da população da ZAS. “O exercício demonstrou que, a partir da realização de simulados anteriores, a população já está familiarizada com as mensagens sonoras emitidas pelas nossas sirenes e conhece as rotas de fuga e os pontos de encontro. Em ambos os municípios, proporcionamos uma rica interação entre participantes do simulado da CBA, garantindo a efetividade da nossa gestão de segurança de barragens e a confiança dos moradores do entorno das nossas operações”, destaca.
Em Miraí a ação contou com a participação de 100% de pessoas cadastradas na ZAS e mais moradores do município que estavam de passagem pela região do Simulado. Os participantes percorreram as rotas de fuga, que possuem 31 Pontos de Encontro e as 12 sirenes instaladas foram acionadas.
Já em Itamarati de Minas o mesmo evento repetiu a participação de todas as pessoas cadastradas na ZAS, além de moradores do município que passavam pelo lugar. Os participantes percorreram as rotas de fuga, que possuem nove Pontos de Encontro e as seis sirenes instaladas foram acionadas para a atividade.
O Simulado
O acionamento das sirenes, nos dois municípios, ocorreu às 10 horas. As pessoas cadastradas na ZAS deixaram suas residências, percorrendo as rotas de fuga devidamente sinalizadas com placas informando o sentido do Ponto de Encontro mais próximo, representando um local seguro, conforme mapeamento realizado em parceria com as Defesas Civis municipais.
Nos respectivos pontos, os participantes responderam à pesquisa de avaliação do processo, que incluiu tópicos como a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes e o tempo de tomada de decisão, além de analisar como foi feito o deslocamento. As informações serão utilizadas para a melhoria contínua da gestão de segurança de barragem, informou a CBA.
As barragens
A barragem de Miraí foi construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança. A de Itamarati de Minas também foi erguida no mesmo sistema, ou seja, em etapa única e operou de 1992 a 2013, mantendo continuamente todos os controles e manutenção das suas estruturas e sistemas. Atualmente, a CBA tem foco no desenvolvimento tecnológico para o aproveitamento dos minerais ali armazenados.
A CBA possui um sistema robusto de gestão de segurança de barragens (SIGBAR), que garante a integridade física de suas barragens, contemplando rotinas de monitoramentos quinzenais, mensais e semestrais. As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebem fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e a segurança de suas estruturas.
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Fonte e foto: CBA
