Três suspeitos foram indiciados no caso da mulher que foi enterrada viva em uma gaveta funerária no cemitério de Visconde do Rio Branco (MG). A conclusão da investigação foi divulgada nesta quarta-feira (7) pela Polícia Civil, mais de dois meses após o crime.
De acordo com a corporação, com análise de laudos e oitivas foi comprovado que os investigados estavam associados para a prática de tráfico e constrangeram a vítima a guardar armas e drogas, que teriam sido roubadas por terceiros, ainda não identificados.
Em virtude do roubo do material ilícito, os investigados agrediram, com extrema violência, a vítima por cerca de duas horas, e, em seguida, a colocaram desacordada em uma gaveta funerária, que foi fechada com tijolos e cimento, onde ele permaneceu por nove horas.
Os suspeitos foram indiciados por associação criminosa, tentativa de homicídio, com qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, sem possibilidade de defesa e por razão de gênero, além do crime de constrangimento e de violação de sepultura.
Durante as investigações, a Polícia Civil ainda conseguiu apurar outros fatos criminosos praticados pelos suspeitos, sendo remetidos para o Poder Judiciário outros dois procedimentos com o indiciamento deles por tortura.
Os três suspeitos foram presos durante o período de investigação, tendo sido dois deles no dia 1º de abril, quando tentavam fugir para o Rio de Janeiro, e o terceiro no dia 20 de abril. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas.
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Fonte: g1 Zona da Mata | Foto: Marcus Pena/TV Integração