A direção do Foro da Comarca de Cataguases promoveu, na última segunda-feira, 17 de abril, por intermédio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), o “Café com História”, realizado no Salão do Júri do Fórum local. O evento contou com apresentações de jogral e capoeira dos alunos do 5º ano da Escola Municipal Professora Darcília Guimarães.
O tema abordado foi “Diversidade Cultural Brasileira – Povos originários”, uma extensão dos estudos escolares do projeto “Eu Promovo a Paz nas Escolas”, voltado para a cidadania e pacificação social.
O juiz diretor do Foro de Cataguases e coordenador do Cejusc, João Carneiro Duarte Neto, destacou a importância de disseminar a cultura da paz. “Temos buscado promover a cultura da paz na Comarca, por meio de projetos de cunho social envolvendo crianças. À medida que vamos implementando etapas destes projetos, surgem novas parcerias, que por meio de esforço concentrado tem nos auxiliado a aproximar o Judiciário da sociedade”, afirmou o magistrado.
O juiz da Vara de Família, Infância e Juventude e coordenador do projeto “Eu promovo a paz nas Escolas”, desenvolvido pelo Cejusc e pelo setor psicossocial da Comarca, Reinaldo Daniel Moreira, ressaltou a importância da conscientização sobre a necessidade do respeito às diferenças, sobretudo nas escolas, ambiente de formação, como pilar de construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Parceria
Um dos parceiros do projeto do Cejusc é o promotor de justiça Gustavo Garcia Araújo, que ressaltou a importância dessa iniciativa. “O Ministério Público na Comarca de Cataguases, através da Promotoria de Justiça da Defesa da Educação e da Infância e Juventude, aderiu prontamente, na qualidade de parceiro, ao projeto do Cejusc e direção do Foro, ressaltando que o trabalho de integração realizado pelo diretor do Foro junto à sociedade possibilitou maior visibilidade da função social da Justiça, para além de trabalhos processuais e de gabinete”, disse.
Para o promotor, o cidadão e, principalmente, as crianças, “passaram a ver na Justiça um ombro amigo e protetor”. A importância do evento foi apontada também pela promotora de justiça Viviane Moreira Bignami Primo e pela defensora pública Eliana Maria de Oliveira Spíndola. “Presenciamos, na sede do Tribunal do Júri, crianças vindas da Escola Darcília Guimarães nos relembrando dos povos originários. Pode se dizer que tivemos uma verdadeira aula de cidadania e inclusão com o Café com História. Que venham mais eventos como este”, afirmou Eliana Spíndola.
Objetivo
O encontro reuniu servidores, magistrados, colaboradores do fórum e operadores do direito para disseminar a cultura da paz, criando-se um espaço que oportuniza a aquisição e troca de conhecimentos, pela ferramenta do diálogo através do bate-papo e pela roda de conversa.
O tema escolhido foi inspirado no projeto “Cidadania, Democracia e Justiça ao Povo Maxakali”, em desenvolvimento na Comarca de Águas Formosas, com intuito de conscientizar as crianças e operadores do direito sobre o respeito à diversidade cultural.
Presenças
Também participaram do evento a juíza da 1ª Vara Cível, Danielle Rodrigues da Silva; o defensor público Bruno Meirelles Jardim; a presidente da OAB de Cataguases, Muriel Duarte Gouvêa.
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Fonte e fotos: TJMG – divulgação
