A Defensoria Pública de Minas Gerais realiza nesta sexta-feira, 7 de outubro, em Cataguases, Belo Horizonte e em outras 61 unidades espalhadas pelo estado, mais uma edição do Mutirão Direito a Ter Pai. A iniciativa, que acontece todos os anos, busca o exercício do direito à paternidade, além de fomentar a estruturação da família, principal referência na formação de vínculos de afetividade, sociabilidade e identidade das crianças e também de filhas e filhos adultos.
Em Cataguases, o Mutirão começou às 9h na sede da Defensoria Pública, que fica na Praça Dr. Cunha Neto, em frente ao fórum da comarca. Foram feitos 21 agendamentos para DNA totalizando 42 exames, além de 8 reconhecimentos espontâneos de paternidade. Serão feitos ainda os exames determinados pela justiça cujo número não foi informado. O atendimento termina às 13h. O resultado será conhecido em até sessenta dias, mas em dez anos de Mutirão, 70% dos casos deram positivos, destaca a própria Defensoria Pública. Os inscritos no evento deste ano foram recebidos com um café da manhã e as crianças também ganharam brindes.
O defensor público Davi Clériston Campos Pereira (foto abaixo ao lado de Andrea Nalzira Fintelman Ferreira, do Laboratorio Hermes Pardini, responsável pela coleta do material, e do também defensor público, André Ricardo Nery) disse que este ano um maior número de pessoas se interessou pelo Mutirão. “Isso ocorre também devido a pandemia estar agora em uma fase mais branda e as pessoas se sentiram mais seguras para vir até aqui fazer o exame”, aponta. Para ele o evento é um “sucesso porque as pessoas têm acesso rápido e gratuito ao exame e, além disso, acrescenta, acaba contribuindo na resolução de outros conflitos familiares, de forma amigável.” Davi Clériston, também lembrou que esse pedido de reconhecimento de paternidade pode ser feito durante todo o ano, na própria Defensoria.
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