Em pouco mais de quinze dias de trabalho, o Censo 2022 em Cataguases prossegue sem incidentes. A avaliação é de Sérgio Abrita, Gerente da Agência IBGE em Cataguases e coordenador do Censo 2022, sendo responsável por 23 municípios da região. Ele conta com dois auxiliares diretos, Danilo Ferreira de Almeida, coordenador de Sub-área Cataguases e Camila Franzine Furtado, Agente Censitária Municipal e chefe do posto de coleta, além de 168 recenseadores.
– O início é mais demorado porque, mesmo com o treinamento da equipe, é preciso adquirir prática, assim, daqui pra frente acreditamos que o serviço será realizado com tranquilidade d até 30 de outubro, deveremos concluir a coleta de dados nas cidades sob nossa responsabilidade, conta Sérgio. O Censo no Brasil acontece a cada dez anos, mas dessa vez, em função da pandemia do novo coronavírus, ele não foi realizado em 2020 e em 2021 também não aconteceu porque o governo federal alegou falta de recursos para sua realização.
Nesta primeira etapa, Danilo Ferreira revela que a maior dificuldade enfrentada pela equipe tem sido entrar em prédios sem porteiros. “O morador atende ao interfone mas não abre a porta e desliga. Nós orientamos a população que mora em edifícios que desça até a portaria para conversar com o recenseador. Ele estará sempre uniformizado e com crachá com foto, nome completo e, além disso, um QR Code que se acessado vai confirmar a identidade daquele servidor”, explica, completando: “Se nada disso for suficiente, a pessoa pode acessar o site do IBGE onde vai encontrar o nome da pessoa que bateu à sua porta.”
Ele também informa que a duração da entrevista não ultrapassa dez minutos, na grande maioria dos casos. “Temos dois tipos de questionários, o amostral (mais completo e que é aplicado em dez por cento das visitas) e o básico, mais simples. Eles são aplicados de forma aleatória, sem interferência do recenseador ou do morador, acrescenta. Caso a pessoa não esteja em casa o recenseador voltará ao imóvel por mais três vezes e, se mesmo assim não encontrar ninguém, deixará um bilhete padrão com seu nome e telefone com o pedido para que a pessoa ligue e agende sua entrevista, completa Danilo (foto ao lado).
O trabalho também será feito – já nos próximos dias – na zona rural, revela Sérgio (foto ao lado) que também faz outra observação importante. “Quem reside em uma cidade apenas para estudar, o que chamamos de domicilio ocasional, deve responder ao Censo na cidade de origem, onde de fato mora”, diz. Já a recusa em responder ao Censo pode trazer problemas com a justiça, visto que esta é uma obrigação determinada por lei para todo cidadão, informa Danilo. “Após frustradas todas as tentativas amigáveis para que a pessoa responda ao questionário, ela poderá ser enquadrada na lei nº 5.534 de novembro de 1968 e decreto 73.177 de novembro de 1973. É preciso esclarecer que todos os dados informados no questionário são sigilosos e não podem ser utilizados como prova nem para outros meios a não ser para efeitos estatísticos”, finaliza Danilo.
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