A Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases divulgou em uma rede social na noite da última quarta-feira, 20 de julho, uma nota informando estar “investigando um caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypoks) em Cataguases.”
O mesmo texto revela que o paciente é um homem com idade entre 30 e 40 anos que teria viajado a uma cidade onde há transmissão comunitária desta doença, recebeu atendimento médico e está em isolamento domiciliar.
A Vigilância Epidemiológica e da Estratégia de Saúde da Família de Cataguases acionou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e a Gerência Regional de Saúde (GRS) Leopoldina para orientações de manejo do caso suspeito.
Até a última terça-feira, 19, Minas Gerais havia registrado 32 casos da doença, confirmados por exames laboratoriais realizados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), conforme divulgou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
Conheça os sintomas e como se proteger
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas: Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
Da mãe para o feto através da placenta.
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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Fonte: g1 Zona da Mata | Foto: Seegene