A partir de amanhã, segunda-feira, 14 de março, os profissionais da Educação do Estado de Minas Gerais, que trabalham em Cataguases aderem à greve da categoria que já acontece em vários municípios mineiros. A medida foi anunciada pelo SindUTE neste fim de semana e a categoria vem divulgando a decisão colegiada desde a última sexta-feira, 11 de março.
– O motivo (para a greve) diz respeito ao futuro da Educação Pública Mineira, uma vez que não há diálogo para tomadas de decisões, aliado à desvalorização, à precarização dos serviços básicos e ao comprometimento da qualidade de trabalho do Sistema de Ensino, contou Rosani Brito, da diretoria daquele Sindicato. Ela acrescenta que os profissionais da Educação também reivindicam o cumprimento da Lei do Piso Salarial que recompõe os salários “que não são reajustados desde 2019” em 33,24%, ressaltou.
O piso para o magistério da educação básica é de R$ 3.845,63 após reajuste de 33,24% anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em fevereiro de 2022. Até o momento – informa o SindUTE – não há qualquer negociação em andamento com Zema para o cumprimento do piso. Além disso, a categoria é contrária à proposta de Zema de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), bem como é contra o aumento do desconto previdenciário de 11% para 22%.
Rosani informou que dez escolas estaduais da região aderiram ao movimento e, portanto, não vão ter aulas amanhã. As de Cataguases são: Manuel Inácio Peixoto, Polivalente, Dr. Norberto Custódio Ferreira, Professor Quaresma, Francisco Inácio Peixoto e Clóvis Salgado.
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