O trabalho conjunto das polícias Civil e Militar culminou na prisão do autor de furto a um escritório de advocacia em Cataguases, na manhã desta sexta-feira, 4 de fevereiro. Como em outras cidades da região há registros recentes deste mesmo tipo de crime, as forças de segurança tratavam o caso como ação de uma quadrilha especializada. Com a prisão do suspeito, de 26 anos de idade, em Cataguases, o delegado de polícia responsável pelo caso, Marcelo Manna, afastou esta hipótese, afirmando que a ação na cidade foi “isolada e o rapaz preso é um antigo conhecido da polícia pela prática deste tipo de crime”, afirmou.
No começo da madrugada de quinta-feira, 3 de fevereiro, um escritório de advocacia situado na região central de Cataguases, foi invadido e de lá furtados dois notebooks com os carregadores, um HD externo, um token e a quantia de R$ 650,00 em espécie. A vítima só tomou conhecimento do crime pela manhã e acionou a Polícia Militar. Como recentemente ocorreram outros furtos em escritórios de advocacia em cidades da região, as forças de segurança levantaram a possibilidade de que uma quadrilha especializada poderia estar atuando nestas cidade. Foi montada, então uma força tarefa conjunta formada por investigadores da Polícia Civil e a equipe de inteligência da Polícia Militar.
Na manhã desta sexta-feira, 4, a policia já sabia quem havia cometido o furto e, após receber informações de que o suspeito estava no Bairro Leonardo, foi até lá e conseguiu recuperar um notebook, com a ajuda da própria vítima. Porém, o rapaz fugiu ao ver a chegada dos policiais. A força tarefa continuou a seguir os passos do suspeito até que ele foi preso na região Central da cidade, pouco tempo depois. Questionado disse que é natural de Leopoldina e que deixou a penitenciária de Muriaé em dezembro do ano passado sob monitoramento eletrônico. Ele informou que não voltou para sua cidade por ter sofrido ameaças, disse ser usuário de drogas e que rompeu a tornozeleira que usava, por isso, estaria dormindo embaixo da ponte onde teria deixado o outro notebook escondido. Os policiais foram até o local, recuperaram o equipamento e o devolveram ao escritório de advocacia.
O rapaz foi preso e conduzido ao Hospital de Cataguases onde fez exame médico. Em seguida, levado à Delegacia de Polícia Civil de Cataguases, prestou depoimento e logo depois foi encaminhado ao presídio de Cataguases onde está à disposição da justiça. Participaram da operação o Delegado de Polícia, Marcelo Manna, o Subinspetor da Polícia Civil, Leonardo Pessanha, o Investigador João Antônio Paes Siervi, o Escrivão de Polícia Diego Luiz Maurício Marcao, o sargento PM, Flávio Ferreira Andrade e a equipe de Inteligência da Polícia Militar.
Foto: Polícia Civil de Minas Gerais – Divulgação
