O escritor cataguasense Luiz Ruffato, vai lançar em fevereiro, pela editora Autêntica, o livro “A revista Verde, de Cataguases: contribuição à história do Modernismo”. O livro coloca em evidência uma das obras mais representativas do movimento modernista que sacudiu as primeiras décadas do século XX.
Exatos 100 anos depois que a Semana de Arte Moderna 1922 reafirmou o rompimento com os velhos padrões artísticos europeus então vigentes e apresentou ao público as transformações pela qual passava a produção cultural brasileira, a Autêntica Editora lança “A revista Verde, de Cataguases: contribuição à história do Modernismo” (foto da capa ao lado), de Luiz Ruffato, (em pré-venda, R$ 49,80), em homenagem ao movimento que foi um divisor de águas na cultura nacional.
O livro também marca a estreia de Luiz Ruffato no catálogo da editora. O livro resgata a memória de uma das publicações modernistas mais importantes do período. Mais ainda: representa uma contribuição para a compreensão do desenvolvimento e consolidação das ideias modernistas no Brasil, por meio de uma abordagem sobre o movimento vanguardista de Cataguases, desfazendo a versão historiográfica de que a Verde, bem como toda a efervescência cultural observada no município à época, foi fruto de um “fenômeno inexplicável”.
A revista, lançada em 1927 e que de certa forma marcou o início do fim da fase heróica e radical do Modernismo, reuniu nomes como Mário e Oswald de Andrade, além dos “locais” Rosário Fusco, Ascânio Lopes, Guilhermino César, Francisco Inácio Peixoto, que mais tarde se tornariam também conhecidos nacionalmente.
O consagrado escritor cataguasense Luiz Ruffato, é autor também de Eles eram muitos cavalos, Inferno provisório e O verão tardio, entre outros. Seus livros ganharam os prêmios Machado de Assis, APCA, Jabuti e Casa de las Américas e estão publicados em 13 países. Em 2016 recebeu o Prêmio Internacional Hermann Hesse, na Alemanha.
Fonte: Editora Autêntica | Foto: Felipe Ruffato
