Hospital do Câncer de Muriaé inaugura ‘Cerimônia do Sino’ para pacientes em tratamento


Hospital do Câncer de Muriaé inaugura ‘Cerimônia do Sino’ para pacientes em tratamento

Com o objetivo de levar motivação às pessoas que enfrentam o câncer e para que eles celebrem momentos de superação em sua trajetória, o Hospital do Câncer de Muriaé (HCM) foi pioneiro no Estado ao inaugurar na tarde desta segunda-feira, 8 de novembro, o Projeto de Humanização da ONG Ring The Bell: a Cerimônia do Sino.

Na cerimônia, o paciente oncológico toca um sino que simboliza as experiências vividas e a vontade de seguir em frente. O ato significa celebrar cada vitória alcançada em cada etapa do tratamento. Em outras palavras, tocar o sino significa celebrar a vida.

Dessa forma, familiares e amigos podem celebrar os momentos importantes e demonstrar seu apoio e carinho ao paciente, além de tornar o ambiente hospitalar mais humanizado e acolhedor.

A paciente Raquiria Rhodes teve a honra de tocar o sino no dia da inauguração. Para ela, “o excelente cuidado e carinho de cada profissional do HCM, sua família e Deus, foram a motivação ao passar pelo tratamento.”

O badalar do sino também é um incentivo para outros pacientes, pois acaba lhes motivando a persistirem e finalizarem o tratamento, pois causa neles uma satisfação ao presenciar conquistas dos colegas.

O projeto da ONG Ring The Bell participa de eventos e divulga informações sobre prevenção do câncer, tratamentos e esclarecimentos sobre a doença. A ONG também faz um trabalho de incentivo à doação de medula óssea.

Origem da Cerimônia do Sino

A Cerimônia do Sino teve origem nos Estado Unidos (EUA), no Hospital M. D. Anderson Cancer Center, um centro de referência em tratamento oncológico. A tradição iniciou-se em 1996, quando o Almirante da Marinha dos EUA Irve Le Moyne, um paciente com câncer na região de cabeça e pescoço, doou um sino para o setor de radioterapia, para comemorar o final do tratamento radioterápico.

Muitos centros oncológicos ao redor do mundo também passaram a ter o sino, junto com a mensagem escrita pelo próprio almirante, a qual é lida para o paciente antes dele tocar o sino.

Fonte e fotos: Fundação Cristiano Varella