Um grupo de lojistas de Cataguases fez uma manifestação pacífica na tarde desta terça-feira, 1º de junho, em frente ao Paço Municipal, pleiteando um lockdown geral no município ou a abertura total do comércio. A categoria vem se sentindo prejudicada desde o início da pandemia quando começaram as restrições ao funcionamento de seus negócios. O que eles não querem, por considerar injustiça com uma categoria importante para a economia do município, continuar sendo alvo das medidas de combate a Covid-19 em Cataguases.
Apesar do Paço Municipal estar fechado para desinfecção porque um dos servidores que lá trabalha foi diagnosticado com Covid-19, o grupo decidiu ir para aquele local, de forma simbólica, para mostrar a sua insatisfação. Lá se posicionaram nas escadarias com cartazes para fotos. Em seguida, alguns lojistas reiteraram contrariados que a classe não pode mais sofrer sozinha por conta da pandemia e reforçou que agora o momento é para todos os setores da economia municipal darem sua contribuição de sacrifício.
Depois, os manifestantes seguiram até a sede da Promotoria de Justiça da Saúde, que fica a poucos metros do Paço Municipal com o objetivo de falar com a promotora Amanda Merlini Dutra Osipe. Naquele momento ela participava da reunião virtual do Comitê Covid, que acontece semanalmente. Por intermédio de um assessor, informou que estava em reunião e se prontificou atendê-los ao final daquele compromisso. Um grupo de três pessoas decidiu aguardá-la para manifestar sua indignação sobre a realidade que estão vivenciando. Eles disseram ao site que a conversa com a promotora foi produtiva, e que o papel do Ministério Público é fiscalizar o cumprimento do decreto municipal e do Programa Minas Consciente.
