A Delegacia de Polícia Civil de Minas Gerais em Muriaé, desvendou nesta terça-feira, 13 de abril, a morte do adolescente Dejair Fernandes da Silva, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado às margens do rio Preto, naquela cidade domingo, 11. O principal suspeito do homicídio foi apresentado pelo delegado Tayrony Espíndola, titular daquela delegacia e responsável pelo caso. O suspeito, também de 17 anos, mora no Bairro União, naquela cidade.
De acordo com as investigações realizadas pela Delegacia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito é apontado como gerente do tráfico de drogas no bairro União. Segundo informações disponibilizadas pela Polícia Civil, a vítima foi morta após ter roubado um celular de uma moradora no local. O adolescente suspeito da autoria do crime, como forma de fazer justiça com as próprias mãos, capturou Dejair e o torturou com pauladas. Não satisfeito, amarrou as mãos e a boca dele e o jogou no rio Preto ainda com vida.
A causa da morte foi apontada como afogamento. Ainda de acordo com o delegado, durante o depoimento do suspeito, ele disse que por diversos momentos, a vítima, durante a sessão de tortura, pediu para ser executada rapidamente, pedido que não foi atendido. “O adolescente em nenhum momento demonstrou arrependimento. Nós estamos tratando de uma pessoa que possui uma personalidade altamente desviante, que impressiona pela gravidade dos fatos e pela postura dele após o crime”, disse o delegado.
Após prestar depoimento o suspeito (foto abaixo) foi liberado, conforme preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente. A Polícia Civil dará continuidade às investigações.
Entenda o caso
O corpo de Dejair foi encontrado no domingo (11), boiando às margens do rio Preto, na altura do bairro São José. A vítima estava com as mãos amarradas e com a boca amordaçada. A Polícia Militar registrou a ocorrência e após a realização dos procedimentos periciais, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado pela família.
Fonte e fotos: Rádio Muriaé