Presidente da Copasa não aceita reduzir a cobrança da taxa de esgoto


Presidente da Copasa não aceita reduzir a cobrança da taxa de esgoto

O presidente da Copasa, Carlos Eduardo Tavares de Castro, esteve em Cataguases na manhã desta segunda-feira, 15 de fevereiro, para tratar do serviço de esgotamento sanitário feito no município. Ele foi recebido no Paço Municipal pelo prefeito José Henriques, deputado estadual Fernando Pacheco, secretários municipais e vereadores. O encontro foi acertado pelo deputado da cidade a fim de sensibilizar aquela estatal a alterar a cobrança da taxa de esgoto e melhorar a qualidade do serviço que vem sendo prestado.

Logo no início da reunião, José Henriques pediu a suspensão da cobrança da taxa de esgoto ao presidente da Copasa alegando que o serviço não está sendo feito em toda a cidade. O pleito foi reiterado pelo deputado Fernando Pacheco que lembrou a Carlos Eduardo que a população paga pelo serviço desde 2011, sendo que a obra estava prevista para ser concluída em 2013, mas até hoje isso não aconteceu. Suspender a cobrança neste momento seria um gesto de justiça para com o consumidor que vem sendo penalizado há dez anos e não recebe o serviço, destacou o prefeito.

Os vereadores que participaram do encontro levaram o descontentamento da população com a Copasa. Eles foram unânimes ao apresentar um diagnóstico do serviço realizado pela estatal no município. Conforme relataram, há demora no atendimento, trabalho mau feito com necessidade de retrabalho, além de serviço não concluído, e falta de equipamentos e de mão de obra, o que atrasa o atendimento à população, além da falta de água diária em bairros da cidade, um problema que Cataguases não tinha, conforme acrescentou Fernando Pacheco.

Ao final da reunião, ficou acertado um novo encontro, em data a ser definida, para dar continuidade ao assunto. Questionado sobre a situação de Cataguases pelo Site do Marcelo Lopes, Carlos Eduardo (foto ao lado) preferiu não se manifestar naquele momento, afirmando que enviaria à Redação, posteriormente, a posição da empresa sobre os pleitos da reunião. Porém, durante o encontro, ele frisou que qualquer decisão será tomada com base no que rege o contrato em vigor com o município.

O prefeito José Henriques disse não ter ficado satisfeito com o encontro “porque não trouxe os resultados concretos que a gente queria”, contou. Entretanto, ele anunciou que vai dar andamento ao que chamou de “Plano B” no sentido de buscar outras soluções para o caso. O chefe do executivo preferiu não dar detalhes sobre o que seria este plano alternativo, mas não está descartado o rompimento do contrato com a Copasa, revelou.