As academias de ginástica em Cataguases são, certamente, um dos setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Pela segunda vez em menos de dez meses estão proibidas de funcionar, apesar da razão de existirem ser exatamente contribuir para melhorar a saúde e qualidade de vida das pessoas. Fechadas pela primeira vez em março, só reabriram em agosto e, agora, em dezembro, voltaram a trancar suas portas. Para discutir uma proposta visando a reabertura, os proprietários de várias delas se reuniram nesta manhã de terça-feira, 29 de dezembro. O encontro foi acompanhado com exclusividade pelo Site do Marcelo Lopes.
Cientes da gravidade da situação ocasionada pelo novo coronavírus, os proprietários de academias de ginástica do município são unânimes em afirmar que a atividade que desenvolvem é segura e cumpre todas as normas sanitárias e de higiene. Eles lembram que a entrada e saída do público de seus estabelecimentos é limitada, com hora marcada e todos os equipamentos são higienizados antes e durante a presença dos alunos. Além disso, a atividade professor de Educação Física, desde fevereiro deste ano, é considerada como profissional de saúde, pela Classificação Brasileira de Ocupação.
Diante desta realidade, o setor vem mantendo um diálogo promissor com a futura administração municipal visando reabrir as portas na categoria atividade essencial. Afirmam, os proprietários de academias, que não podem mais ficar fechados sob risco de se tornarem insolventes. O motivo é que desde a reabertura, em agosto, estão trabalhando com metade da clientela que tinham antes da pandemia. Garantem, também, os profissionais da área, não existir a menor possibilidade de aglomeração nestes recintos. Neste sentido, não escondem o otimismo com a sensibilidade da nova administração para com eles. “A gente ainda não tem uma posição definida do novo prefeito a nosso respeito, mas até agora, as conversas estão caminhando para uma solução viável e de consenso”, concluíram.