A Polícia Militar de Minas Gerais, por meio da 146ª Companhia PM e a Casa de Maria, realizaram uma blitz educativa na tarde desta terça-feira, 25 de agosto, na Praça Chácara Dona Catarina, para distribuir panfletos sobre a “Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”, acompanhado de uma rápida conversa sobre o tema com os condutores. O material distribuído informa sobre os tipos de violência com exemplos práticos, o que é medida protetiva de urgência e o que fazer nos casos em que presenciar ou for vítima de violência doméstica. O evento foi coordenado pelo subtenente Rocha.
No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra mulheres de todo o Brasil, completou 14 anos. Para marcar a data, a campanha “Agosto Lilás” busca alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher. Como ainda existe uma certa dificuldade em diminuir os números de agressões, a campanha foi criada para intensificar e dar maior visibilidade à essa luta.
De acordo com Major William Machado, comandante da 146ª Cia PM, a ação faz parte das atividades de prevenção e conscientização que a PMMG lança em todos os municípios de Minas, buscando mobilizar toda a sociedade e contribuir para um ambiente mais seguro às mulheres, e também integra a campanha Agosto Lilás. Em meio a este problema social, a PMMG mantém a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica que é um serviço executado pela Polícia Militar de Minas Gerais desde 2010 e que tornou-se referência no campo da segurança pública quanto ao enfrentamento do fenômeno da violência contra as mulheres. Atua, sempre que possível, em conjunto com outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar do município, visando um ciclo completo de atendimento à vítima.
– A Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica é uma guarnição composta por uma policial feminina, aqui em Cataguases, este trabalho fica a cargo das sargentos Priscila e Conceição, e conta com um policial masculino. Eles têm a missão de propiciar um atendimento mais humanizado à mulher vítima de violência doméstica e familiar, garantir o seu encaminhamento aos demais órgãos da Rede Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, de tal forma que receba do poder público, no menor tempo possível, a atenção devida ao seu caso, bem como atuar na dissuasão do agressor incidindo na quebra do ciclo da violência, explicou major Willian.