PCMG esclarece morte de taxista e prende suspeitos em Miraí


PCMG esclarece morte de taxista e prende suspeitos em Miraí

A Polícia Civil de Minas Gerais desvendou a morte de um taxista de 62 anos, crime ocorrido em abril, na zona rural de Miraí. Na ocasião, o veículo da vítima – um Fiat Chronos vermelho – foi localizado abandonado, em Cataguases, no dia 3 de abril, e, na mesma data, o corpo do idoso foi encontrado em uma vala próximo a uma estrada vicinal em Miraí, na localidade conhecida como “Passagem”, com diversos cortes no braço e no punho, indicativos de lesão de defesa. Um homem de 27 anos e uma mulher de 36 anos foram indiciados, suspeitos de praticarem o crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Investigações preliminares, que contaram com o apoio da Delegacia de Cataguases, reuniram informações que indicavam a autoria do crime por parte do casal. Diante disso, foi pedida a prisão temporária dos investigados, que foram presos em junho, em Leopoldina, após atuação de equipes da Delegacia de Miraí e da Delegacia Regional de Leopoldina.

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Apurações indicaram que o casal estaria no interior do veículo, por volta das 21h30min, em um bairro de Miraí, na noite de 2 de abril, ocasião na qual o homem estaria dirigindo e a mulher no banco do carona. Ainda foram arrecadadas pela equipe da Delegacia de Miraí imagens que indicaram que o veículo teria transitado sentido à localidade conhecida como “Passagem”, por volta das 18h36min, mesmo local em que os suspeitos estariam residindo. O automóvel teria retornado pelo mesmo trajeto, decorridos 39 minutos, sentido à cidade de Cataguases.

Em continuidade às apurações iniciais e diante da obtenção de novas informações que indicavam que o casal suspeito teria se hospedado em um hotel na cidade de Cataguases, a equipe da Delegacia de Miraí realizou diligência no local e localizou diversos documentos pessoais da vítima, documento de porte obrigatório do veículo subtraído, além de variadas notas promissórias. Os investigados também foram formalmente reconhecidos.

Com a conclusão das investigações, os suspeitos foram indiciados, em razão da existência de indícios suficientes de autoria e de prova da materialidade do crime de latrocínio. Também foi solicitada a conversão da prisão temporária em preventiva, medida cautelar deferida pela Justiça.

Fonte: PCMG