Uma carreata marcou a tarde de sábado, 30 de maio, em Santana de Cataguases. Os profissionais da Educação saíram às ruas, acompanhados de alguns vereadores e simpatizantes para reivindicar um direito que – garantem – lhes foi cortado pela metade. Trata-se de um abono pecuniário de dez por cento que o professor fazia jus quando completava cinco anos de atividades no magistério e que agora, recebe somente 5%. A categoria assegura ainda, que o corte é ilegal e está acionando a justiça.
Os professores afirmam que foram alvos de uma “armadilha” do poder executivo e que só tomaram conhecimento do que se tratava, de fato, quando uma professora recebeu apenas os 5% por ter completado mais um quinqüênio de trabalho. A portaria que reconheceu o seu avanço funcional justificou o reajuste com base na Lei nº 60/2017 que, de acordo com a categoria, não revogou a lei (56/2014) que concedeu o abono de 10% aos educadores.
Ainda segundo os professores assim que souberam o que aconteceu com a colega de trabalho se organizaram para buscar seus direitos, mas não obtiveram êxito até o momento. Sem diálogo, afirmaram ao Site do Marcelo Lopes, reunem documentos para acionar a justiça e, desta forma, recuperar o valor integral do abono de progressão funcional. A carreata desta tarde ocorreu de forma pacífica e sem qualquer incidente.
O site não conseguiu falar com a prefeita Juscélia Baesso, nem com sua assessoria para dar sua versão dos fatos.
Fotos gentilmente cedidas pelos professores.